As três cidades brasileiras, na sua faixa de população, com a maior renda per capita do Brasil são Vitória, Betim (onde está a Fiat) e Jundiaí. A qualidade do nosso desenvolvimento, uma conquista que se deve ao planejamento com metas de longo prazo, seguido por sucessivas administrações, nos permite, hoje, entrar em uma nova etapa e estabelecer – por meio de instrumentos como o novo Plano Diretor – um conjunto de metas a longo prazo, com o objetivo de fazer da Jundiaí do futuro uma cidade com serviços e qualidade de vida mais próximos das melhores cidades de países avançados. Ou, como ouvi outro dia em uma reunião de bairro: “O Brasil pode chegar lá. E se isso acontecer, Jundiaí vai chegar lá primeiro”.
Todavia, isso não será feito sem uma ação regional. Daí a importância da criação da Aglomeração Urbana de Jundiaí pelo Governo do Estado. Cabe agora às cidades que formam a nossa AUJ (Jundiaí, Campo Limpo Paulista, Cabreúva, Itupeva, Jarinu, Várzea Paulista e Louveira) buscar, a partir dessa nova perspectiva, soluções modernas, tanto em termos de gestão pública como de qualidade de serviços, agindo de forma cooperada para resolver problemas comuns, principalmente na área da saúde e do transporte, entre tantas outras.
Temos, evidentemente, grandes desafios na operacionalização, com agilidade e consistência, de uma gestão pública regionalizada. Novas formas de atuação, como a criação de empresas regionais, constituídas por esses municípios, por exemplo, estão sendo estudadas.
Para dar início a esse processo, com a definição clara de uma linha de partida de qualidade, iremos divulgar nos próximos dias uma pesquisa realizada em aglomerações urbanas já existentes no País, que nos fornecerá subsídios capazes de orientar essas ações, de forma a dar continuidade à nossa trajetória em busca de excelência.