O Lula veste, de novo, pela 12a. vez, a toga de Doutor Honoris Causa, desta vez pelo ‘conjunto da obra dos serviços prestados ao ensino brasileiro’ (sic).
Além das manjadas vantagens, que não preciso listar aqui, de quem homenageia, ‘de carona’ no homenageado, muitas vezes mero instrumento ao propósito daquele, reconheçamos: o homem merece!
Se não por suas qualidades pessoais, que seja por sua contribuição à obra do acaso, eis que, ‘nunca antes na história desse país’ (sic), apesar do lugar e hora certos às vezes virem inesperados, alguém representou tão bem a maioria dos brasileiros, e a conduziu como um doutor à moda antiga, que não precisa – e nem quer! – ouvir o paciente, porque sabem, ‘porque sabem’, melhor o que é bom pra ele… E o doente ignaro toma a mezinha e se sente curado, mostrando que esse doutor – e não este professor – talvez esteja certo, sim!
O nosso ex-presidente, que, de retirante nordestino discriminado, mas cheio de esperança e disposição ao trabalho na cidade grande, bem cedo percebeu que o discurso e a retórica davam mais retorno que ficar fazendo peça pra automóvel em três turnos de trabalho – apesar do excelente salário relativo do metalúrgico à época, ‘classe’ esta politicamente muito forte na era pré-automatização da indústria e variável importantíssima na equação ‘Por que deu Lula-lá?’.
Assim, achou espaço e se atirou ‘de cabeça’ como líder sindical, se promoveu ou foi promovido pra ‘Che Guevara’, em seguida a messias ‘Salvador da Pátria” defensor dos fracos e oprimidos, no que tem sido muito bem sucedido, e agora me parece estar com ambição de ‘Frei Damião’…
Imagino que, com a doença, e a consciência real de que se morre, o Lula – ou os seus mentores e principais beneficiários, muito mais perigosos! – deve estar pensando em ‘investir na eternidade’, como me disse um amigo sobre algumas pessoas que envelhecem, preparando um projeto de ‘beatificação’ mais pra frente, porque santo, mais que presidente, é que é o ‘ápice do ser humano’…
Não sei porque, a cerimônia me lembrou também de uma cena do filme ‘El Cid”, onde amarram o chefe derrotado ao cavalo e, assim liderados, os cristãos conseguem a vitória, num aparente paradoxo de líder morto fazendo mais do que vivo!
Mas, saindo da ficção, como professor o que sei, senão o que consigo ver e as velhas razão e memória, processar e guardar?
Tentando compreender os motivos deste ou daquele comportamento político, seja aqui, aí ou lá, muitas vezes me sinto como o Ronald Golias e o seu personagem malandro ‘Carlo Bronco Dinossauro’, da ‘Família Trapo’: “onde estou? o que aconteceu? é tudo tão estranho…”
E me lembro daquele aluno ‘pentelho’, o ‘Joãozinho’, de enorme sucesso na Internet, com suas perguntas indiscretas, de embaraçosa resposta… domain owner search available domains
Ora direis, ouvir estrelas. Certo perdeste o censo !
Meu caro prof.: Se o danadão está guinando para Frei Damião, é bom acelerar os trâmites eclesiásticos. Em casos recentes, temos visto que a “mãe” natureza, em casos de perda de racionalidade pela humanidade, ou, em parte dela pelo menos (nosso caso), cuida para que a trajetória errante, seja corrigida “doe a quem doar” ! Também neste caso, vemos que ela já está cuidando para que essa aberração seja extirpada das hostes (ou hordas)que vicejam no palnalto (como se não bastassem outras aberrações, tipo Michel (Argh!) Teló, p.e.).
Se Cícero, vivo fosse, com certeza diria “Quo usque tandem abutere, lula, patientia nostra ?”.
Hughs & What else.
Obrigado Gil! É gratificante saber que, quando se está tentando ser útil, recebe confirmação…
Hugs to you, too!
Não vou fazer comentários pois o texto é muito inteligente, mas não sei por qual razão…a figura do legendário Robin Hood, me veio à mente…… kisses
Obrigado, Izilda! Quero lhe dizer a mesma coisa que disse ao Gil… Só que agora com ‘kisses’!