Na luta para alcançar um poderio nuclear, o Irã tem preocupado sobremaneira o Ocidente e o mundo, uma vez que entremeio às inúmeras contradições, já deixou claro que seu objetivo principal é bélico, sendo que Israel e os Estados Unidos são seus primeiros e principais objetivos.
A intervenção militar no Irã esteve em inúmeras pautas da Organização das Nações Unidas (ONU) e também em declarações americanas e israelenses, principalmente quando, as dificuldades claramente criadas pelo Irã, determinaram o fracasso das comissões de observadores internacionais em suas usinas nucleares.
Essa semana o The New York Times publicou que o presidente Barack Obama, logo após sua eleição em 2009, ordenou secretamente ataques cibernéticos sofisticados sobre os sistemas de informática que controlam as instalações nucleares iranianas de enriquecimento de urânio. Tais ataques começaram durante a administração George W. Bush.
O principal armamento usado foi o vírus Stuxnet, cuja existência acabou vazando publicamente em 2010. Esse vírus é resultado de um esforço conjunto, de alta sofisticação tecnológica, entre os EUA e Israel.
A empresa especializada em segurança Kaspersky Lab teria descoberto a ciber-espionagem projetada para coletar e apagar informações importantes e ultra-secretas em países do Oriente Médio, e que já teria infectado centrais de computadores no Irã, Cisjordândia, Sudão, Síria, Líbano, Arábia Saudita e Egito.
Porém, o principal alvo eram as usinas nucleares em Natanz, no Irã. O sistema de ataques cibernéticos já tirou de funcionamento mais de 1.000 das 5.000 centrífugas de purificação de urânio iranianas.
Segundo o especialista Orla Cox da Symantec Security, citado no Huffington Post, o grau de sofisticação tecnológica envolvida em todo o sistema do ataque, não tem precedentes no atual estágio da ciência de informática no mundo.
Estamos vivendo uma era de realização do que em outros tempos se chamava “Ficção Científica”. Não obstante a informática estar experimentando um desenvolvimento inimaginável em um passado recente, tal notícia chocou muitos centros especializados no mundo todo.
Uma pergunta que fica é que, apesar dos evidentes benefícios que o desenvolvimento da ciência trouxe para a humanidade, o que nos estará reservado para futuro?