A eficiência de um governo mede-se pelo desempenho da economia e seus reflexos sociais. Na economia, temos os indicadores econômicos; na sociedade, devemos analisar, por exemplo, a evolução do nível de emprego, a qualidade da saúde e educação, a segurança, a qualidade dos serviços públicos, dos transportes, a inclusão social e outros.
O atual governo reduziu a inflação, que penaliza as camadas de rendas mais baixas, de 9,39% em 2016, para 4,57% em 2017 e uma projeção de inflação próxima de 4,00% para este ano. A taxa básica de juros, a Selic, terminou o ano de 2016 em 14,95% ao ano e fechou em 2017 com 6,5%, permanecendo neste patamar até a presente data. O PIB – Produto Interno Bruto terminou em 2016 com um desempenho da economia de (-) 3,6% e, em 2017, cresceu 1,00% e temos uma projeção de um crescimento neste ano próximo de 2,00%.
No comércio exterior tivemos um saldo na Balança Comercial próximo de US$ 40 bi em 2016 e saltamos para um superávit de US$ 67 bi em 2017. O país manteve as reservas internacionais em torno de US$ 380 bi e os investimentos diretos dos estrangeiros aumentaram de cerca de US$ 50 bi em 2016, para quase US$ 70 bi em 2017.
No campo social, o país que desempregou fortemente em 2015 e 2016, em 2017 gerou um saldo (empregos gerados – desempregos) de quase 900 mil postos de trabalho.
O programa Bolsa Família foi reajustado acima da inflação, e a espera para a inclusão no programa, que foi de 1,2 milhões de famílias em 2016, em 2017 a fila foi equacionada.
O governo aprovou o projeto de limite-teto para os gastos públicos, de fundamental importância para a política fiscal do País. Aprovou a Reforma Trabalhista que resultou, em 2017, numa queda de 49% nos processos trabalhistas, modernizando as relações entre empregados e empregadores.
A maior empresa brasileira, a Petrobrás, que estava semi-quebrada em 2016, foi reerguida com uma produção recorde de petróleo no pré-sal e com um grupo competente de executivos.
Tivemos, em 2017, as maiores safras agrícolas que totalizaram 237 milhões de toneladas de grãos. Na saúde, tivemos um crescimento significativo no número de atendimentos.
Em 2017 foram liberados para os trabalhadores R$ 40 bi das contas inativas do FGTS e mais R$ 16 bi das contas do PIS. Agora neste mês de julho, estarão sendo liberados R$ 30 bi das contas do PIS/PASEP.
Enquanto analista econômico, acompanho a reprodução feita pelo Professor Martin Wolf, editor e principal analista econômico do Financial Times : Sócrates escreveu – “A consciência da ignorância é muito melhor do que a ilusão do conhecimento”.
MESSIAS MERCADANTE DE CASTRO é professor da UNIANCHIETA e autor do livro “O Gerenciamento da Vida Pessoal, Profissional e Empresarial” – Ed. M. Books – SP e Gestor de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia de Jundiaí. Email: messiasmercadante@terra.com.br