UM ANO NOVO – 2025

Estamos começando o ano de 2025. Em inícios de cada ano, há sempre, no coração e na mente de todas as pessoas, expectativas e esperanças de tempos melhores e, isso é muito bom. São sonhos que, para centenas de milhares da humanidade, se materializam, mas como é próprio da vida, para muitos, ficam apenas os sonhos, mas a realidade de suas vidas são diferentes. Independentemente da realidade de nossas vidas, sonhar é preciso.

Eu, por exemplo, sonho com um Brasil melhor, com menos partidos políticos; com governos que de fato trabalhem em prol do bem estar do povo brasileiro; que sejam menos políticos e mais pragmáticos e competentes; que perseverem em esforços para universalizar a oferta de água potável em todos os lares do nosso País, assim como, a coleta e o tratamento de esgoto.

Sonho para que cuidem e apliquem recursos, de forma eficiente, na educação básica e na saúde pública; que invistam na infraestrutura nacional; nas rodovias, nas ferrovias, nos portos e aeroportos e, que cuidem, sem retóricas e sofismas, mas, efetivamente, do meio ambiente, com a redução do desmatamento da Amazônia; com o reflorestamento e o avanço do uso da energia limpa, renovável, no Brasil.

Sonho também com um Brasil que possa encontrar os meios e efetivar as ações, para que tenhamos um crescimento sustentável da economia brasileira, não um voo de galinha, com apenas crescimentos intercadentes.

Com um governo que gaste menos e invista mais na modernização científica e tecnológica do País; que instrumentalize, em todos os municípios, políticas que assegurem uma melhoria contínua na Segurança Pública.

Que corrobore com o Banco Central do Brasil, em sua política monetária, para combater a inflação, aplicando uma política austera no Orçamento Público, para gerar, sucessivamente, superávits primários (sem os juros sobre a dívida interna do Setor Público), para a redução da dívida interna do País, conforme previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal, de 1988.

Em meio aos desencontros e desacertos na gestão do Brasil, que transfere insegurança nos investimentos empresariais, com juros elevados que inviabilizam, no curto e médio prazos, o retorno do capital investido e a instabilidade cambial, que vem afastando os investidores externos, estamos nós também com os nossos sonhos pessoais e familiares, que em muito dependem de ações governamentais.

É preciso sonhar um sonho possível, que esteja ao nosso alcance, mas, ao mesmo tempo, também para conquistas mais ambiciosas, que dependem, em muito, do nosso esforço pessoal, de trabalho e estudo, com muita disciplina e perseverança.

Desejo a todos os leitores, um Feliz Ano Novo, com saúde, muitas realizações, prosperidade e felicidades.

Grande abraço em todos.

Messias Mercadante de Castro é professor de economia do Unianchieta, Membro do Conselho de Administração da DAE S/A e Consultor de Empresas