A globalização é algo que já faz parte de nossas vidas e sentimos que não conseguiríamos mais viver fora dessa situação.
Sua presença se manifesta intensamente na comunicação, ciência e tecnologia, entretenimento, comércio, etc.
Mas não são muitos os que percebem que as raízes ou os fundamentos da globalização estão diretamente calcados na economia internacional.
Depois de 2008, as crises econômicas se sucederam basicamente nos países na área do Euro e nos Estados Unidos, o que de uma forma ou de outra se alastrou para todo o globo.
Como consequência, em situações de crises econômicas inúmeras medidas são tomadas, principalmente os cortes orçamentários, controle da balança de pagamentos e do endividamento externo, e o protecionismo é uma consequência natural.
Cada país com problemas desse tipo, em outras épocas certamente privilegiaria os produtos domésticos em detrimento dos importados. Isso era quase um ato instintivo na dinâmica econômica internacional.
Hoje esse “instinto” não se extinguiu absolutamente e a tendência de taxar as multinacionais que aplicam em papéis estrangeiros, forçando-as a aplicarem em papéis nacionais, entre outras, é uma forma mais polida de exercer o mesmo protecionismo de outrora. Isso tem sido uma prática constante e ameaçadora.
Sem contar ainda com as taxas de importação, que é um dos problemas mais difíceis de serem resolvidos, ou seja, a defesa da produção interna nacional pode gerar o revide dos países exportadores, com a mesma moeda e gerar uma reação em cadeia.
Recentemente li um artigo muito oportuno sobre esse tema do economista americano Paul Donovan, onde aborda em profundidade as consequências das medidas para as crises econômicas atuais e como estas poderão afetar a globalização.
Poucas pessoas certamente imaginam que o sonho poderá acabar. A probabilidade é muito pequena, mas o cerne da questão estará em manter as raízes que deram origem a esse fenômeno no desenvolvimento da humanidade. Em outras palavras, o bom senso e as perspectivas a médio e longo prazos das políticas econômicas internacionais determinarão o futuro da globalização. Acresce-se ainda a possibilidade da desestruturação política, fruto de algum conflito bélico, como no Oriente Médio, por exemplo.
Artigo bastante elucidativo. Apresenta os prós e contras do processo de globalização. Parabéns.
Gostei muito do blog.