O maior Bioma existente no mundo, com cerca de cinco milhões de quilômetros quadrados, considerado como o “Pulmão do Mundo”, representa a maior riqueza mundial em biodiversidade.
Lamentavelmente, o Brasil, nos últimos vinte anos, aproximadamente, investiu, como média, menos que 2% do seu PIB – Produto Interno Bruto. Com essa ineficiência, muitos investimentos para aquela região foram postergados.
Entrementes, com o Vice-Presidente, Hamilton Mourão à frente de uma comissão voltada para o estudo e a preservação da Amazônia, importantes projetos estão sendo discutidos e, provavelmente, poderão ser implementados, com a participação prioritária da iniciativa privada, vejamos: – Desmatamento zero : -Acabar com o desmatamento da Amazônia e no cerrado, reduzindo a emissão de gás carbônico que são maiores que as emissões de todos os setores industriais; Lastro verde : -Criar um mercado de ativos e instrumentos financeiros de lastro verde, como pagamento de serviços ambientais. Um mercado de créditos de descarbonização (Bradesco, Itaú, Santander); Desenvolvimento industrial : -Mapear as matérias-primas e recursos da região Amazônica, para estimular o desenvolvimento da indústria local; Plano de zoneamento : – Plano de zoneamento econômico ecológico para definir a vocação de cada Estado da região, inclusive sistemas agroflorestais; Financiamento de safras : -Metas de financiamento para a agricultura de baixo carbono, evitando a degradação da floresta: Cultura empreendedora : -Com foco nos produtores, estimular a formalização de empresas, cooperativas e associações locais e estimulá-las com créditos e preparação cultural para empreenderem; -A criação de uma bolsa de mercadorias da Amazônia (BMA), onde produtores e vendedores negociariam os produtos do Bioma Amazônico.
Cuidar da Amazônia é cuidar da maior riqueza do Brasil e do mundo.
MESSIAS MERCADANTE DE CASTRO é professor da Unianchieta e gestor de desenvolvimento econômico, ciência e tecnologia da Prefeitura de Jundiaí.