Boneca “Barbie Careca”

A Mattel fabricante americana da famosa Barbie deverá lançar no próximo ano uma boneca careca em apoio às crianças com câncer, que perdem o cabelo em função do tratamento, segundo tipnews.info.

As bonecas virão com uma variedade de perucas, chapéus e lenços, mas não serão vendidas em lojas e sim doadas aos hospitais que tratam de crianças com câncer nos Estados Unidos e Canadá, e também distribuídas para entidades de caridades em vários outros países.

Essa iniciativa surgiu após o apelo de um grupo no Facebook chamado “Barbie Bela e Careca”. O porta-voz da empresa explicou que o objetivo é ajudar não só as crianças em uso de quimioterapia, como também as que perdem os cabelos por outros motivos, como alopecia, estresse ou distúrbios compulsivos.

Além disso, outro objetivo é ajudar as meninas que têm problemas para lidar com a perda de cabelos dos familiares, como pais, irmãos, tios, avós, ou amigos em tratamento com quimioterapia.

A iniciativa foi aplaudida por oncologistas e psicólogos do departamento pediátrico de um dos mais renomados centros de oncologia do mundo, o Dana-Faber Hospital Cancer Center, em Boston.

É muito gratificante ter conhecimento de iniciativas como essas, apesar de se poder argumentar que existe um apelo de markeging por traz desse projeto. Não discordo, sem dúvida esse fato terá uma repercussão mundial e tanto o produto, a Barbie, como a empresa serão divulgados gratuitamente.

Mas não é por isso que o valor humano dessa atitude seja menor; deixando a utopia de lado e colocando os pés no chão, vivemos em um mundo capitalista, e quem não concorda precisa mudar de planeta.

Muitas vezes tomamos conhecimentos de críticas míopes e obsessivas sobre o sistema capitalista. A questão no século XXI é como aprimorá-lo e fazer com que o maior número de pessoas possa usufruir de seus benefícios; isso é claro, nos países que adotam o verdadeiro regime democrático e não só um disfarce deste. O importante é saber que algumas coisas nunca acontecerão se ninguém tentar fazer com que elas aconteçam!

Lembro-me de um ditado anônimo, extremamente verdadeiro, que cabe muito bem em casos como esse: “Se o mal soubesse que fazer o bem é tão bom, certamente o faria, mesmo que por maldade”.