A política de auxílio social de emergência aos desempregados e desamparados atingiu cerca de 70 milhões de pessoas, com um gasto de cerca de R$ 200 bilhões que, aliás, será estendida até dezembro deste ano, evitou uma verdadeira catástrofe social, de maior queda de consumo; queda de produção industrial; aumento de desemprego e o pior, aumento do flagelo social.
Não obstante, ainda assim, dados do IBGE, apontam que se no segundo trimestre de 2020, 8,9 milhões de brasileiros perderam o emprego. Como alternativa, durante a quarentena, surgiram cerca de 600 mil novos microempreendedores no País.
Outras medidas econômicas, como a desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia, tendo como contrapartida a manutenção dos empregos; a redução da jornada de trabalho, para também a manutenção de empregos, com a redução de custos para empregadores e ônus para o governo, que também será estendida; as linhas de créditos, a custos mais baixos para micro e pequenas empresas com prazo de pagamentos estendidos a ajuda a Estados e Municípios e outras ações, como investimentos em infraestrutura, vem produzindo os efeitos positivos, como: -Em julho tivemos um saldo positivo de geração de 131 mil postos de trabalho; – A produção industrial atingiu 58,4 pontos, o maior índice da América Latina; – O desemprego negativo da economia brasileira, no segundo trimestre de 2020, de cerca de -9,5%, foi inferior à que da sofrida pelas maiores econômicas do mundo, do chamado G-20, incluindo EUA, países da Europa e Japão, à exceção da China.
Anima-nos também registrar que dados do IBGE indicam a possibilidade de um crescimento de 4% no agronegócio neste ano.
A Balança Comercial fechou o primeiro semestre, com um superávit de US$ 30 bilhões. O Balanço de Transações Correntes, com o menor déficit dos últimos 15 anos, em cerca de US$ 9 bilhões e, os Investimentos Externos no País estão crescendo novamente.
As medidas econômicas, até aqui, estão caminhando na direção certa.
MESSIAS MERCADANTE DE CASTRO é professor da Unianchieta e gestor de desenvolvimento econômico, ciência e tecnologia da Prefeitura de Jundiaí.