ENERGIA, DECISÕES EM 2013

As fontes de energia tradicionais vem se escasseando e poluindo o planeta de forma brutal. Os cientistas chamam as fontes de energia de Matrizes Energéticas. Energia não se cria, está na natureza e se transforma. Energia limpa é aquela que não polui o planeta e quando dizemos que é renovável é sinal que existe em quantidades enormes ou inesgotáveis.

Temos fontes de energia limpa como o sol, marés, vento, o magma e a biomassa como etanol, biodiesel etc. Também temos fontes de energia poluidoras,  que deixam resíduos e problemas a Terra,  como carvão, petróleo, energia nuclear e numa proporção menor a energia hidráulica.

Para confirmar, basta dizer que uma hidroelétrica precisa de rios de planalto com cursos desviados, grandes espelhos d’água, desmatamento de florestas, afogamento de  animais e populações nativas desabrigadas. Mesmo com a fragilidade do sistema elétrico brasileiro desmascarado pelo “apagão” de novembro, a matriz energética escolhida pelo Brasil, às hidroelétricas,  são menos impactantes que o petróleo.

Nosso País está diante de algumas das maiores dúvidas de sua história. Podemos pensar em alterar nossa matriz energética, em especial avançar no petróleo da camada pré-sal? Em princípio, essa questão exigirá profundas mudanças como nos transportes, nos padrões de uso de materiais, nos formatos de construção, na agropecuária e em tudo.

No caso do petróleo, influenciarão também com os preços a viabilidade ou não da própria exploração das novas jazidas. O Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) e a Agência Internacional de Energia dizem que será indispensável reduzir em 80% até 2050 as emissões de poluentes (em que os combustíveis fósseis respondem por 80% do total) que intensificam o efeito estufa e acentuam os desastres climáticos. O mundo continuará a não acolher as advertências seguindo com o atual aumento de emissões, sem investir na busca de mudanças tecnológicas? Podemos de fato nos tornar xeiques do petróleo?