A EQUIPE DE DILMA

Dilma é a única ex-Presidente em atividade do planeta, mesmo
sabendo que não ainda não podemos falar em empeachment. Sinergia é a
qualidade mais almejada pelas equipes. Trata-se de formar times no estado da
arte, sendo o todo da equipe sempre maior que a soma dos integrantes. Esses
preciosos times incorporam colaboradores sincronizados à busca de objetivos
comuns. A atual dificuldade do “Desgoverno” Federal de encontrar soluções
para a anunciada crise econômica e política é fruto de escolhas mal feitas
da Presidente Dilma. Desacostumada em cargos executivos, mostra-se uma
trapalhona ao formar suas equipes. Os 39 ministérios faraônicos negociados
com a base aliada sem levar em consideração competência, é a uma das causas
do Brasil estar chafurdando na crise tendo como fundo a corrupção crônica. O
PMDB passa a pressionar Dilma para diminuir esse número de ministérios para
15, “cortando na própria carne”. Falando um pouco das escolhas da
presidente, o ex- governador do Ceará e hoje ex-ministro da educação Cid
Gomes (PROS-CE) conseguiu piorar o que já era ruim. Ao afirmar durante
palestra a estudantes da Universidade Federal do Pará que a Câmara tem de
300 a 400 parlamentares que “achacam” o governo, foi convocado para se
explicar na Câmara dos Deputados, até começou bem, mas de repente virou-se
contra Eduardo Cunha em altos brados. Cunha ligou a Dilma pedindo sua
demissão que fez questão de anunciar mostrando mais uma vez sua força. Os
Ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil), Miguel Rossetto (Secretaria Geral
da Presidência), Pepe Vargas (Relações Institucionais), Jaques Wagner
(Defesa), José Eduardo Cardozo (Justiça) e Ricardo Berzoini (Comunicações)
conseguem ser piores que Cid Gomes. Com pouco mais de 90 dias de seu segundo
mandato, reúne índices de impopularidade somente vistos na época de Fernando
Collor de Mello, meses antes do impeachment. Seis a cada 10 brasileiros
desaprovam seu governo. Sua maior rejeição está entre os que nela votaram.
Seu governo é quase uma unanimidade negativa entre ricos e pobres,
empresários e empregados, brancos e negros etc. Há pouco, em resposta aos
quase 2 milhões de manifestantes do dia 15 de março, Dilma e o PT propuseram
uma atrapalhada reforma política . O presidente da Câmara, Eduardo Cunha,
rechaçou mencionando que não se recorda de ter ouvido ou lido alguém
reclamar de reforma política no dia 15, “…pedem sim a reforma do governo.
Péssimas escolhas, pobres brasileiros.