Era preocupante e desafiador os registros do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística que apontavam termos 100 milhões de pessoas, quase 50 % da população brasileira, vivendo sem coleta e tratamento de esgoto e cerca de 22 %, ou seja, 45 milhões de pessoas sem água tratada. Após o “Marco do Saneamento Básico”, que abriu ao capital privado, nacional e internacional, a possibilidade de investir e explorar essas atividades, por um prazo de 30/35 anos, tivemos avanços significativos e o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística divulgou pesquisa recente, indicando termos, atualmente, 50 milhões de pessoas sem esgotamento sanitário e, ainda, aproximadamente 35 milhões sem água potável.
Estudos da OMS – Organização Mundial da Saúde estima que para cada US$ 1 investido em saneamento, retornam US$ 5 em redução de custos para a saúde pública; aumento da produtividade da mão de obra e redução significativa de mortes prematuras.
O País continuará caminhando nesses objetivos, resgatando a dignidade de brasileiros e brasileiras, o que já vem possibilitando e possibilitará mais ainda uma sensível melhoria da qualidade de vida e os valiosos reflexos no aprendizado das crianças.
Somos, atualmente, a 9ª maior economia do mundo, com um PIB – Produto Interno Bruto, de cerca de US$ 2 trilhões e, seguramente, em 2033, com os investimentos nesse setor; na infraestrutura nacional e na economia verde, o Brasil poderá alcançar um nível de País desenvolvido, entre os primeiros do mundo.
Precisamos, urgentemente, de iniciativas que reduzam os riscos regulatórios, para atrairmos a poupança externa, para investimentos na infraestrutura nacional, e em formação bruta de capital fixo, de forma a ampliarmos o “agregado nacional”, crescermos sustentavelmente e criar oportunidades de empregos de qualidade, para o trabalhador brasileiro.
Com esses avanços, o Brasil poderá reduzir sensivelmente, a condição vivida atualmente pela população que se encontra em condições de vulnerabilidade social e pobreza e, ainda, de real importância, proporcionar que tenhamos um crescimento harmônico nacional, reduzindo as desigualdades regionais e oportunizando a fixação das famílias em suas regiões, pelas oportunidades que surgirão a partir dessa etapa de desenvolvimento econômico.
Messias Mercadante de Castro é professor de economia do Unianchieta, membro do Conselho de Administração da DAE S/A e Consultor de Empresas.