Esperamos que o futuro presidente do Brasil tenha competência de estadista e
compromisso com a continuidade da moralização da política e das relações
institucionais nacionais. Precisamos de um timoneiro que não fique
enfraquecido pela corrupção, arrogância, presunção e isolamento, assim
sendo, traga ao Brasil prosperidade, condição rara nos últimos anos.
Vejamos alguns casos: José Sarney inaugurou o ciclo da redemocratização, mas
confiscou o boi no pasto por ocasião do Plano Cruzado. Fernando Collor de
Mello abriu a economia, mas confiscou a poupança do povo. Itamar Franco
lançou o Plano Real e com Fernando Henrique Cardoso estabilizou a economia,
mas quando presidente, esse último “piratizou” uma série de empresas
estatais. Lula trouxe avanços sociais significativos ao país, prevaricou,
traficou influência, corrompeu-se e está atrás das grades. Dilma Roussef
levou o Brasil a sua maior depressão, mas nos braços de sua incompetência e
retardo nasceu a Operação Lava Jato. Cada uma dessas passagens teve
importância, gerando impacto na vida de cada brasileiro, mas nenhuma delas
teve a magnitude do plano “50 anos em 5” de Juscelino Kubistchek,
responsável pelo crescimento do País a taxas de 8,1% ao ano, mas também pela
explosão impagável da dívida externa. Acertos e erros são comuns a
estadistas, porém, nada se compara a tragédia das últimas gestões. No Brasil
a pessoa do político é mais importante e forte que suas idéias, confundem-se
política de governo com política de estado, e é dessa forma que o Brasil vai
se arrastando, sem visão de longo prazo. Vejam o exemplo do ditador Getúlio
Vargas. Ainda no Estado Novo, Getúlio plantou os primeiros alicerces do
desenvolvimento, costurou a malha social, com as leis trabalhistas, o
salário mínimo, sem fazer concessões à demagogia, mas como mencionei, foi um
ditador. Vargas, além de substituir a visão econômica pela social,
tecnológica e gerencial, criou a administração focada. Os últimos governos
foram completas improvisações, lembrando amadores que testam, experimentam e
mais nada. Em quem votar? Temos que RENOVAR e sei que avaliaremos alguns
nomes mais a frente, nem que seja para plagiar o falecido e não menos
emblemático governador Leonel Brizola ao referir-se a Fernando Collor e Lula
no segundo turno de 1989. Ele disse: “Temos como opção nesse segundo turno
de eleições presidenciais votar em Satanás ou no Capeta, escolham um e
RENOVEM”.