INOVAÇÃO

A história econômica nos revela que os países, as empresas e as sociedades, sempre buscaram, na inovação e nas iniciativas inovadoras, a sustentabilidade dos seus objetivos de progresso e bem estar.

Na Revolução Comercial, nos séculos XVI e XVII, a predominância ocorreu com as conquistas dos mares, na intensiva troca de artesanatos e outros produtos, por especiarias nativas.

Na Revolução Industrial, nos séculos XVIII e XIX, do pensamento predominante do “Laissez-Faire”, do Liberalismo Econômico – a predominância da eficiência da divisão do trabalho, da produção em série e o grande incremento das exportações.

Passados os períodos da Primeira Guerra Mundial; da Grande Depressão de 1929 e da Segunda Grande Guerra Mundial, o mundo concentrou esforços e trabalhou na reorganização geopolítica global; na estruturação das grandes organizações, como o FMI – Fundo Monetário Internacional; do BIRD – Banco Mundial; da ONU – Organização das Nações Unidas; da OTAN – Organização do Tratado do Atlântico Norte e, em sequência, na formação dos Blocos Econômicos, como, em 1948, o Mercado Comum Europeu.

Em sequência, muitos blocos econômicos foram se estabelecendo, como os Tigres Asiáticos, O Nafta, o Mercosul e outros. Está, neste momento, emergindo um Bloco Econômico dos Países Africanos, com um mercado global de 1,2 bilhões de consumidores.

Voltando ao tema de “iniciativas inovadoras”, nos anos oitenta, o economista inglês James Waltellshon, Presidente do Banco Mundial, trabalhou, a partir das economias desenvolvidas, a nova ordem econômica mundial, da “globalização econômica” – Uma engenharia econômica bem idealizada que, em função da vantagem comparativa, tecnológica, financeira e capacidade de inovação dos países desenvolvidos, propiciou a hegemonia desses países em relação aos países periféricos.

No final do século XX e início deste século XXI, o mundo desenvolvido caminhou para chegar à 4ª Revolução Industrial, da indústria 4.0, da internet das coisas, da robotização, que culminou em uma febre mundial de startups, que vem revolucionando os negócios em todo o mundo. Não obstante esse movimento tenha ocorrido a partir do mundo desenvolvido, ganhou amplitude em todo o Sudeste Asiático, no Oriente Médio, e logo em seguida, na América Latina. Aqui no Brasil, as Startups evoluem com a impar criatividade da juventude brasileira e, como já vem ocorrendo, atraindo investidores de todos os continentes, como a China, USA e Europa.

Nesta etapa, o Brasil já vem surpreendendo o mundo e poderá ser um grande campeão.

MESSIAS MERCADANTE DE CASTRO é professor da UNIANCHIETA e autor do livro “O Gerenciamento da Vida Pessoal, Profissional e Empresarial” – Ed. M. Books SP e Gestor de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia de Jundiaí.
E-mail: messiasmercadante@terra.com.br