Este Século XXI, que estamos vivendo, poderá representar uma “nova era do capitalismo de mercado”, uma nova era dos paradigmas que norteiam a chamada política econômica adotada para corrigir problemas, como a inflação, como a distribuição da renda, como o crescimento econômico e muitos outros, os quais não necessariamente, precisam seguir os dogmas tradicionais dos manuais de economia, tendo em vista, a natureza dos problemas, a estrutura diferenciada das economias dos países, e, principalmente, do comportamento dos seus Agentes Econômicos, que são diferentes e heterogêneos.
Uma questão crucial para a economia brasileira está atrelada à política monetária para combater a inflação, que vem levando o Banco Central do Brasil a manter a taxa básica de juros – Taxa Selic num patamar elevado de 14,25% ao ano e, que, como ônus sobre grande parte da dívida interna do setor público, produz um custo anual próximo de R$ 450 bi. A lógica dessa política é a relação inversa entre os juros e a demanda agregada para “consumo” e “investimentos” financiados. Juros maiores demanda menor e, ai, combate-se a inflação, reduzindo o diferencial entre a demanda e a oferta agregadas.
Atualmente, a “natureza” da nossa inflação não é de demanda, mas sim de custos e da própria inércia inflacionária, decorrente, ainda, do resquício da indexação em nossa economia.
Uma queda para, por exemplo, 9,25% ao ano, na taxa de juros, se traduziria em uma redução de 5%, equivalentes a uma economia anual de cerca de R$ 150 bi. Daria, assim, uma grande contribuição ao “ajuste fiscal”, reduziria a pressão para aumento da dívida pública e não arrefeceria a política de combate à inflação, uma vez que o Banco Central dispõe de outros instrumentos, como o Depósito Compulsório sobre os depósitos à vista dos Bancos Comerciais, tão eficiente quanto à taxa de juros. Além desses fatos, poderia ser um caminho, mesmo que tênue, para a retomada do crescimento econômico.
A questão fundamental é o consenso dos economistas ortodoxos que, conforme os manuais entendem que o “caminho” de aceitação quase que geral, é o de manter os juros elevados.
É preciso evoluir em um novo “pensamento Econômico”, para combater a inflação, mais contemporâneo com esse nosso “novo tempo”.
Messias Mercadante de Castro, Diretor Adm. Da Câmara Municipal de Jundiaí, Professor de Economia do UNIANCHIETA. É autor do livro “O Gerenciamento da Vida Pessoal, Profissional e Empresarial”. Ed. M. Books-SP. E-mail : messiasmercadante@terra.com.br
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