O mundo, entre a guerra e a paz

Completados três anos de guerra da Rússia na Ucrânia , com a morte de milhares de pessoas e, com grande número de famílias que se separaram, sendo que quase 15 milhões de ucranianos se refugiaram em outros países, abandonando seus bens, estudos, trabalhos e negócios. Um grande mal para a humanidade com a Rússia que já tendo se apropriado de cerca de 20 % do Território do País.

Há, ainda, uma grande preocupação mundial com a possibilidade de que a Rússia escale seus ataques a outros países europeus próximos do seu território, o que, inevitavelmente, poderia desencadear para a Terceira Grande Guerra Mundial, mais aterrorizante, com as armas nucleares.

O Presidente americano, Donald Trump, cancelou a ajuda militar e monetária à Ucrânia, o que deixou em estado de perplexidade os países europeus, que tinham, até então, um grau maior de segurança por parte dos Estados Unidos, como membros da OTAN – Organização Militar do Tratado do Atlântico Norte, criada em 1947.

Os vinte e sete países que integram o Mercado Comum Europeu, estão elevando os seus gastos militares e, segundo, a Presidente da Comissão Europeia, Ursula Von Der Leyen, a Europa deve investir neste ano, cerca de 800 bilhões de euros (cerca de R$ 5 trilhões), em armamentos. O Presidente, da França, Emmanuel Macron, ofereceu maior proteção à Europa com o seu arsenal nuclear.

A Europa mantém, todavia, proteção e ajuda militar à Ucrânia. Enquanto isso, os Estados Unidos, dá um passo para a frente e outro para trás, mas mantém um diálogo com a Ucrânia, no sentido de fornecer segurança militar ao País, em troca de 500 bilhões de dólares em minérios seletivos, de elevados valores agregados.

Britânicos e franceses elaboram plano de trégua a ser apresentado aos Estados Unidos, mas em meio às tratativas em curso, a Rússia vem ampliando a sua ofensiva militar na Ucrânia, atacando a sua infraestrutura energética e órgãos estratégicos do País, já, de certa forma, já fragilizado, com a sua população esgotada pela guerra e pelas incertezas do dia de amanhã, com sofrimentos que aumentam todos os dias.

Enquanto isso, o Primeiro Ministro da Polônia, país vizinho da Rússia, Donald Tusk, vem conclamando aos seus parceiros da OTAN – Organização Militar do Tratado do Atlântico Norte, a se prepararem, independentemente dos Estados Unidos, para um eventual enfrentamento com a Rússia, enfatizando a força militar da Europa, com uma população de cerca de 400 milhões de habitantes e, em seu conjunto, como a segunda maior potência econômica mundial.

Em meu terceiro livro “A finitude, a insegurança existencial e o poder e a riqueza”, a ser lançado nos próximos dias, entre as trinta e duas questões do sumário, que tratam do relacionamento humano, consta o porquê das “guerras e conflitos” com os países, como se posicionaram grandes pensadores, filósofos, psicólogos e sociólogos, de antes e depois de Cristo, abordo o pensamento de SunTzu (473 a.C.) em seu livro “A arte da guerra”, que afirmava: na paz preparar-se para a guerra; na guerra, preparar-se para a paz.

Messias Mercadante de Castro é professor de economia do Unianchieta, Membro do Conselho de Administração da DAE S/A e Consultor de Empresas.