O que se espera do Brasil

Estamos iniciando a segunda quinzena de janeiro, após um desgastante ano de 2018, mais precisamente, no período das eleições, oportunidade em que o povo brasileiro declarou a vitória da esperança sobre o medo.

Com o novo governo, a esperança se transformou em expectativa e, a partir dela, a Sociedade espera ansiosamente por medidas efetivas que tragam de volta o Brasil para um equilíbrio, que se perdeu ao longo de governos passados.

Empresários totalmente desprotegidos, com crédito bancário escasso, juros altos, carga tributária massacrante, que se soma aos encargos trabalhistas estratosféricos. Ser empresário no País é ser prisioneiro das preocupações e problemas diários  das empresas e de um “mercado” enfraquecido, instável e imprevisível.

Os trabalhadores vivem a instabilidade do dia a dia, diante de empresas enfraquecidas, que não lhes asseguram a manutenção dos empregos. Os desempregados amargam a crueldade de um País de “poucos”, os quais estão excluídos.

O saneamento básico precário deixa cem milhões de brasileiros sem esgoto tratado e trinta e cinco milhões sem água potável.

Dos problemas sérios que oprimem o Brasil, além desses abordados, temos grandes problemas com a educação básica, com a saúde, com a segurança pública, com a insuficiente infraestrutura, com a Previdência Social – Privada e Pública, com a difícil situação fiscal do Setor Público: Municípios, Estados e a União e, por fim, uma péssima distribuição da renda nacional.

Esse diagnóstico primário é de quase absoluto conhecimento no País e herança de décadas de gestão pública, nos três níveis de governos.

Os desafios para o novo governo, que conhece sobejamente todos esses problemas e gargalos, são os de eleger prioridades, considerando o atual contexto de escassos recursos públicos.

Mesmo assim, muito poderá ser feito e a Sociedade conta com essas definições, como as Reformas da Previdência, Tributária e Trabalhista; as concessões e privatizações para a ampliação e modernização da infraestrutura; a maior abertura da economia brasileira ao comércio internacional, enfim, com a retomada sustentável do desenvolvimento econômico e oferta de empregos.

Messias Mercadante de Castro é professor da UNIANCHIETA e autor do livro “O Gerenciamento da Vida Pessoal, Profissional e Empresarial” – Ed. M. Books-SP e Gestor de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia de Jundiaí. E-mail; messiasmercadante@terra.com.br