OLHANDO PARA O FUTURO

Os municípios, estados e países possuem em suas estruturas os atributos naturais e os atributos construídos. O Brasil, por exemplo, é detentor do quinto maior território do mundo, com 8.511.000 quilômetros quadrados. Temos terras férteis, sol praticamente o ano todo; uma das maiores reserva de água doce do planeta e não temos terremotos, tempestades de neves, vulcões e tsunamis. Contamos, ainda, com a quinta maior população mundial e um grande mercado consumidor.

Relativamente aos atributos construídos, ao contrário, registramos grandes deficiências na educação, na saúde e na infraestrutura nacional, com cem milhões de brasileiros vivendo sem esgoto coletado e tratado e trinta e cinco milhões vivendo sem água potável. Desde os anos de 1980, estamos crescendo abaixo da média mundial.

Temos treze milhões de pessoas que vivem com R$ 89,00 per capita por mês, portanto, na miséria. Os 10% mais ricos detém mais que 50% da renda nacional, ao passo que os 80% mais pobres, menos que 20%.

Estamos já há cinco anos em recessão econômica, no limite da fronteira do sacrifício da sociedade, que soma 28,2 milhões de brasileiros entre os desempregados e desalentados. Milhares de micros e pequenas empresas não resistiram às múltiplas dificuldades e cessaram suas atividades.

Não há convergência do Brasil com as grandes Nações, nem tão pouco com grande parte das ações que deram certo nesses países

Dados do Núcleo da Economia Regional e Urbana da USP – Universidade de São Paulo mostra que a taxa de investimento da construção civil e máquinas e equipamentos, em 2018, teve o pior desempenho em mais de setenta anos, igual a 7,5% do PIB – Produto Interno Bruto. Em 1948, foi de 6,9% do PIB.

A escassez de recursos não justifica esses descaminhos, Jundiaí, por exemplo, em função de gestões competentes, ocupa a posição da 7ª maior economia, em valor adicionado, do Estado de São Paulo e a 18ª maior economia do País; o 4º IDH – Índice de Desenvolvimento Humano do Estado e 11º do Brasil; a 3ª melhor educação básica, conforme divulgado recentemente pela Macroplan; a cidade que mais investe per capita em saúde no Brasil; já em curso investimentos em 370 km de fibra ótica; também a suficiência da cidade nas questões hídricas; A publicação recente do periódico inglês, Financial Times indica que somos a 3ª melhor cidade das Américas, de porte médio, na relação custo-benefício, onde investir, sendo a primeira do Brasil. Tudo isso não por acaso. O Prefeito Luiz Fernando Machado trabalha com toda a sua equipe, cuidando do presente e preparando a cidade para o futuro, com a Agenda 2050. O Brasil precisa cuidar do presente e olhar para o futuro.

MESSIAS MERCADANTE DE CASTRO é professor da UNIANCHIETA e autor do livro “O Gerenciamento da Vida Pessoal, Profissional e Empresarial” – Ed. M. Books – SP e Gestor de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia de Jundiaí. E-mail: messiasmercadante@terra.com.br