OS CONFLITOS MUNDIAIS E A ECONOMIA GLOBAL

Como as economias dos países evoluem conforme as ações dos seus Agentes Econômicos e, como indivíduos, empresas e governos exercem, quase sempre, soberanamente, o que fazer; como fazer e para quem fazer, haverá sempre ciclos econômicos intercedentes e questões por resolver ou mal resolvidas.

O momento atual da economia mundial, nos revela essa fotografia, ou seja, estamos diante de grandes desafios e de grandes indefinições.

Como preocupação maior, de um lado, no Leste Europeu, a guerra da Rússia na Ucrânia, que caminha para o terceiro ano, não somente deixa um rastro de destruições, mas, principalmente, a morte de milhares de inocentes e a desconfiguração da vida de grande número de famílias que, por força maior, se separaram e deixaram as suas conquistas pessoais para trás, em sua maioria, se refugiando em outros países.

No Oriente Médio, a guerra entre o Hamas, na Palestina; o Hezbollah, no Líbano e o Irã, contra o Estado de Israel, que já provocaram a morte de cerca de 45.000 pessoas, segue com ataques mortíferos e destruições de bens públicos e privados.

Essas duas guerras mencionadas, provocam grandes preocupações para todo o mundo, com desfechos imprevisíveis para a economia mundial e, mais que isso, com a imprevisibilidade de uma, não descartável, terceira guerra mundial.

Não existe um “poder moderador”. Existe sim, de um lado, países que se apoiam mutuamente, como a China, Rússia, Coréia do Norte e Irã e, de outro, a OTAN – Organização do Tratado do Atlântico Norte, com trinta e três Países – Membros, liderados pelos Estados Unidos e Europa.

Existem ainda, tensões da China em relação a Taiwan, que a China a considera como seu território e Taiwan, como uma província rebelde que deseja a sua independência, apoiada pelos Estados Unidos.

Enquanto a humanidade caminha na busca de um lugar ao “sol”, desejando uma vida perfeita, num mundo imperfeito, os países, em suas individualidades, trabalham por um crescimento econômico sustentável e melhorias na qualidade de vida.

Não obstante, o problema central mundial, seja, nesta etapa histórica, o equacionamento do aquecimento global, as ações discutidas e aprovadas pelos países, de preservação do “meio ambiente” e a redução da emissão de “carbono”, não vem prosperando, como devido e os desastres climáticos vem se acentuando, com intensidades maiores, em todo o mundo.

A ONU – Organização das Nações Unidas, criada após a segunda guerra mundial, em meio a tantos conflitos e, por falta de coesão entre os países, está, de certa forma, sofrendo uma perda de influência mundial, o que exige, em princípio, desde logo, o restabelecimento de uma nova “Ordem Socioeconômica Mundial”.

Messias Mercadante de Castro é professor de economia do Unianchieta,
Membro do Conselho de Administração da DAE S/A e Consultor de Empresas.