A busca de hegemonia, da riqueza e do poder, sempre estiveram presentes na história e evolução do pensamento econômico. Em cada etapa, o mercado vivenciou as idéias predominantes e seus efeitos sobre as sociedades, sobre as economias, seus respectivos países e o mundo.
Nos séculos XVI e XVII, quando o Brasil foi descoberto, predominou a “idéia central” dos Mercantilistas, que elegeram o comércio exterior como a atividade que deveria gerar “riquezas” para preservar o poder nacional e a hegemonia do Estado. Defendiam, indiscriminadamente, que deveriam “vender” mais aos estrangeiros, do que deles “consumir”. Para tal, baixos impostos nas “exportações” e elevada carga tributária nas “importações”. Um posicionamento eminentemente unilateral.
No século XVIII, com a Revolução Industrial, os Clássicos, liderados por Adam Smith e David Ricardo, introduziram a “idéia liberal” do “Laissez-Faire”, onde a atividade econômica deveria derivar do “mercado” e, o Estado, deveria se afastar da atividade econômica. A economia seria regida por um conjunto de leis naturais;
No século XIX, a “idéia central” dos Marginalistas ou Neoclássicos, de Alfred Marshall, que preconizaram conceitos valiosíssimos como o da “utilidade”, preponderante na determinação do valor das mercadorias e serviços e os conceitos de custo marginal e receita marginal entre outros valores;
Já no século XX, diante da Grande Depressão de 1929/1930, John Maynard Keynes, voltou ao caminho do “poder do Estado”, para que interviessem nas economias, com investimentos públicos na infraestrutura, para alavancar a atividade econômica mundial e recuperar as economias. Deu certo.
Após a segunda Grande Guerra Mundial, em 1947 ocorreu a chamada “Rodada do Uruguai”, onde mais de 100 países assinaram o Acordo do GATT – General Agreement on Tariffs and Trade – Acordo Geral de Tarifas e Comércio, para estabelecer um “comércio livre” de tarifas e de medidas protecionistas;
Em 1995, os países, em números significativos, cerca de 160, criaram a OMC – Organização Mundial do Comércio, como Órgão indutor e árbitro do livre comércio mundial e do multilateralismo, atualmente, sob o comando do brasileiro Roberto Azevedo;
Agora, em pleno século XXI, o recém Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ensaia a volta dos unilateralismo, com a possibilidade de adotar mecanismos de sanções contra parceiros comerciais, outros países, sem a consulta, intermediação ou arbitragem da OMC. Se ocorrer, será um passo gigante para traz, no desejável “livre” comércio mundial.
MESSIAS MERCADANTE DE CASTRO é Profº de Economia da UNIANCHIETA e autor do livro “O Gerenciamento da Vida Pessoal, Profissional e Empresarial” – Ed. M. Books, Secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia de Jundiaí – Email: messiasmercadante@terra.com.br
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