O Presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, enfatizou, em entrevista ao Jornal O Estado de São Paulo, de que: “É preciso restaurar a confiança na economia.”
As economias são movidas pelos números que retratam o desempenho econômico; por expectativas dos índices de confiança dos empresários, trabalhadores, consumidores, poupadores, investidores, etc.
A confiança não é nem gratuita, nem cega, ela cresce e diminui, conforme o posicionamento e as diretrizes do Governo.
Infelizmente, passamos por um longo período de queda de confiança no
Governo, o que vem afetando o ritmo da atividade econômica, com queda na produção, no emprego, na utilização da capacidade instalada e nos investimentos da indústria brasileira.
O comércio e a indústria já sentem o impacto no capital de giro, decorrente do aumento dos seus estoques e queda de lucro.
O consumidor, que perdeu poder de compra com a inflação mais alta e que também já não confia plenamente na manutenção do emprego, se retrai no consumo.
Somente o Ministro da Fazenda, Guido Mantega, acredita que a economia pode crescer 3 % neste ano. O ruim é que, acreditando sempre no “melhor”, mesmo que inatingível, se perde na política econômica para evitar o “pior” que, nesta altura do ano, é quase um evento certo.
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