PERSPECTIVAS PARA O BRASIL E PARA A ECONOMIA MUNDIAL, EM 2019.

O rufar dos tambores deste final de 2018, prenuncia para o Brasil, com o novo Presidente da República, Jair Bolsonaro e com um renovado Congresso Nacional, um ano novo com a implementação de importantes reformas; privatizações de estatais; cortes necessários de despesas; retomada mais forte dos investimentos, com um crescimento mais robusto e sustentável da economia brasileira.

O legado que o Presidente Michel Temer deixará ao novo Presidente, será realmente muito positivo, com uma inflação baixa, em torno de 4% a.a., juros básicos da economia de 6,5% a.a., menor patamar dos últimos dez anos, um animador saldo positivo da Balança Comercial, em torno de US$ 53 bi, um dos menores déficits em Transações Correntes com o exterior, de cerca de  US$ 20 bi, com o recebimento de Investimentos Diretos dos Estrangeiros, na casa dos US$ 62 bi e reservas internacionais de US$ 380 bi.

Estruturalmente, entre muitas outras ações, a aprovação da redução do teto dos gastos públicos; a importante Reforma Trabalhista que moderniza e elimina travas na relação entre empresas e trabalhadores; o acordo bilateral de Livre Comércio com o Chile e, em muito sintetizando, a retomada do crescimento econômico em torno de 1,4% para este ano.

Entrementes, um olhar mais atento para as economias maduras e centrais, não nos permite enxergar um desempenho favorável para 2019 e, ao contrário, nos remete a prognosticar, corroborando com a visão de como importantes analistas econômicos, um ano em que vai ratificar  e crescer gradualmente essa nova crise econômica mundial.

Alguns importantes pilares dessa crise já estão plantados: A guerra comercial entre Estados Unidos e a China; a queda dos investimentos internos e dos  estrangeiros na China; a queda do setor imobiliário naquele país; o elevado nível de endividamentos das famílias e empresas; o aumento crescente do desemprego; a queda significativa da venda de automóveis e um menor nível de crescimento da segunda maior economia do mundo.

Nos Estados Unidos, os aumentos sucessivos dos juros pelo Banco Central – Federal Reserv, indicam a proximidade de queda de ritmo da economia e, na Europa, os sérios problemas fiscais na Grécia, Itália, Espanha e Portugal, induzirão esses países a adotarem medidas austeras em seus orçamentos que, consequentemente, os levarão a baixos desempenhos em sua economias. Não são boas essas notícias, mas retratam a realidade.

FELIZ NATAL PARA TODOS.                                                                                                              

MESSIAS MERCADANTE DE CASTRO é professor da UNIANCHIETA e autor do livro “O Gerenciamento da Vida Pessoal, Profissional e Empresarial” – Ed. M. Books-SP e Gestor de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia de Jundiaí. Email: messiasmercadante@terra.com.br