PETROBRAS, INFERNO ASTRAL

A Petrobras vem atravessando seu inferno astral, e com ela todos os
brasileiros, assim como os abnegados que investiram na gigante mundial do
petróleo. O fracasso não acontece por acaso. Primeiro ter seu Conselho de
Administração composto por sangue sugas, ter sido presidido por uma
incompetente que nada viu, nada ouviu, nada agiu, na ocasião a Sra. Ministra
Dilma Rousseff, e por fim ter tido uma Presidente Executiva como Graça
Foster, autêntica boneca de ventrículo obedecendo ordens de seus
manipuladores. Não bastasse, hoje o mercado de petróleo está mergulhado em
crise somente assistida antes dos Estados Unidos da América do Norte terem
massificado sua produção nos primeiros anos do século 20. O preço do barril
foi comercializado a US$ 140 e hoje bate US$ 50. A explicação usual para a
queda dos preços é a de que os Estados Unidos reduziram suas importações de
petróleo por causa do sucesso da produção interna de óleo e gás de xisto.
Assim, com petróleo abundante no mundo, os preços caíram. Os países da Opep,
liderados pela Arábia Saudita, poderiam ter reduzido a sua produção, o que
faria o preço subir, mas decidiram não fazê-lo. Além de grandes reservas de
petróleo, esse países têm também enormes reservas monetárias que lhes
permitiriam suportar um preço mais baixo até quebrarem os seus concorrentes
nos Estados Unidos. Nessa guerra de preços manipulados, uma das vítimas
poderá ser a exploração de petróleo a grandes profundidades (pré-sal no
Brasil), cujo custo de produção é muito mais elevado do que a exploração na
Arábia Saudita, estimado em menos de US$ 20 por barril. Estimativas recentes
da Petrobras são de que o petróleo do pré-sal sai a um custo de US$ 50 por
barril, demonstrando sua inviabilidade momentânea. As conseqüências não se
restringem as ações da Petrobras que cada vez despencam mais. Recente
reportagem do jornal O Estado de São Paulo, dá conta que a indústria naval
renascida com o Pré Sal, chafurda na inadimplência de quem a pariu, a
Petrobras. Para agravar o mundo volta-se para a eficiência energética e
para as matrizes renováveis que decrescerá o consumo de petróleo nos países
industrializados. Se essas tendências se confirmarem no longo prazo, quem
vai quebrar não são as indústrias de petróleo, de gás e óleo de xisto, mas
os países exportadores de petróleo, como a Arábia Saudita, Líbia, Venezuela,
Rússia, etc. Será que a quadrilha investigada pela Polícia Federal antecipou
o desaparecimento da Petrobras?