Lamento pelos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos, porém temos nossos terroristas e atentados em Brasília para cuidar. Para eles a única arma é o voto consciente. No Brasil, segundo a ONU, morrem todos os anos cerca de 43.000 crianças antes de fazer cinco anos. Segundo o IBGE perdemos vítima de homicídios cerca de 46.000 brasileiros anualmente. Em uma estatística promovida pelo DPVAT morrem anualmente 45.000 pessoas vítimas da violência no trânsito. Temos em nosso País, segundo o IBGE, três milhões de crianças e adolescentes fora das escolas. Em recente levantamento, a ONG Transparência Internacional, classificou o Brasil em 59.o lugar no ranking mundial da corrupção, atrás de Uruguai, El Salvador, África do Sul, etc. Nos atentados de 11 de setembro de 2001 morreram cerca de 2750 pessoas, sendo classificado como o mais terrível de todos os tempos. De lá para cá o mundo teve dramáticas transformações. Estados Unidos em profunda crise econômica perdendo sua hegemonia imperial, a China nascendo como novo império e o Brasil pousando de potência nas mãos de FHC, Lula e Dilma. Por mais terríveis que os ataques de 11 de setembro tenham sido, não se comparam ao terrorismo de estado provocado pela omissão do Congresso Nacional Brasileiro. Alguns deputados e senadores se valem da casa do povo como balcão de negócios, fazendo o que bem entendem e legislando em causa própria. Coligações e partidos transformados em quadrilhas de colarinho branco. Em Brasília, no Congresso, assistimos cenas deploráveis dentre as quais “A dança da Pizza” absolvendo uma penca de deputados envolvidos no “mensalão” do PT, o ex-deputado José Dirceu saindo ileso até então do mesmo episódio, as falcatruas do Senador Renan Calheiros sendo perdoado pelos seus pares, a absolvição da Deputada Jaqueline Roriz, filmada com as mãos em uma pilha de dinheiro fruto de propina, as estripulias da Família Sarney. Caso nossos representantes trabalhassem pelo bem coletivo, tendo por base apenas uma parte das carências nacionais, economizaríamos anualmente cerca de 130 mil vidas, fruto da mortalidade infantil, criminalidade e violência no trânsito. Teríamos todas nossas crianças e adolescentes estudando. Estariam nossos deputados discutindo leis e medidas importantes como acesso a educação, sistema de saúde com mais qualidade, segurança pública eficaz, um código penal mais moderno e transparência nas relações com o bem público. Quantas vidas economizaríamos!
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Parabelizo ao Prof. Pellegrini, pelo brilhante texto, onde de forma resumida, retrata a triste e real situação de nosso país e o pouco caso dos governantes, quer nas esferas federais, estaduais e municipais. Urge em nosso povo o desejo de mudança o pleito aos nossos governantes por uma vida mais digna à nossas crianças e aos nossos anciães. Uma grande nação é construída com EDUCAÇÃO, SAÚDE, SEGURANÇA E MORADIA. É preciso vontade politica, ideais e crença para que todo o discurso saia do papel e eliminem radicalmente com a corrupção. Mas não excluindo esse terrível mal, que reflete diretamente aos efeitos mencionado no texto acima, que ao menos haja punição na tentativa de moralizar nosso poder legislativo e executivo.