UM ÁRDUO CAMINHO EMPRESARIAL

Estamos verificando neste período de crise na saúde que, como conseqüência, vem ocorrendo uma forte desestruturação de muitos setores da atividade econômica em todo o mundo, o que tem provocado um processo crescente de inovações, principalmente nas relações das empresas com os seus fornecedores e clientes, nos mercados interno e internacional.

Muitas práticas comerciais se tornaram praticamente obsoletas, e assim, muitos negócios podem desaparecer.

Como na renovação de gerações, muitos nascem e outros morrem, muitas empresas cessarão suas atividades e muitas outras surgirão.

No mundo dos negócios, o período pós-recessão global, irá exigir muita energia empreendedora e muita sinergia positiva no âmbito dos negócios. Vai exigir também um poder dinâmico de observação do mercado e de ações contemporâneas para viabilizar negócios e empresas.

Toda empresa familiar de porte, já de certa forma consolidada, precisa ser objeto de uma minuciosa análise estrutural de seus dirigentes, objetivando maximizar a eficiência operacional de todos os seus Departamentos, de forma a melhorar a produtividade da mão de obra, ampliar a eficiência do instrumental produtivo, reestruturar a sua conexão com o mercado, e, naturalmente, trabalhar para obter redução de custos.

Não é mandatário ter obstinadamente um olhar fixo somente na redução de custos, tampouco é obrigatoriamente necessário reduzir a margem operacional a um nível que coloque em risco a atualização tecnológica da empresa, quiçá o seu capital de giro.

Em meio a tantas dificuldades e turbulências na economia, é preciso agir rápido, de forma cautelosa e consciente. É também de suma importância estruturar um “planejamento estratégico” para a empresa ou empresas e negócios, indo além do âmbito dos sistemas operacionais, para uma visão mais “macro”, relativa às tendências da economia brasileira como: crescimento econômico, taxa de câmbio, inflação, taxa de juros, investimentos externos no país, privatizações, estabilidade política, etc. e, perspectivas de desempenho da economia mundial, principalmente das maiores economias e blocos econômicos e além dos nossos maiores parceiros comerciais.

O olhar pregresso da trajetória da empresa e futuro para os negócios do segmento no mercado serão sempre uma luz que deverão iluminar o túnel a ser percorrido e, seguramente, a trajetória não será fácil, mas também será perfeitamente possível de ser concluída.

Como um corolário dessas ações, além de um organograma que reflita uma estrutura operacional eminentemente profissional mais a estruturação de um eficiente Conselho de Administração se somarão para garantir o sucesso da empresa e ou negócio.

MESSIAS MERCADANTE DE CASTRO é professor da UniAnchieta e gestor de desenvolvimento econômico, ciência e tecnologia da Prefeitura de Jundiaí.