Em matéria de ontem, Herton Escobar (estadao.com.br) relata resultados de pesquisa feita a pedido da Confederação Nacional da Indústria (CNI) sobre a preocupação do brasileiro em relação ao aquecimento global.
O percentual das pessoas preocupadas com as mudanças ambientais aumentou de 80% em 2010, para 94% em 2011, e 79% acham que o aquecimento global é causado pelo homem.
Desde que esse assunto se transformou numa paranoia epidêmica no mundo inteiro, no início dos anos 70 em diante, fiquei extremamente intrigado pelas contradições entre os alardes da mídia, com o aval de grande parte dos governantes, e as evidências manifestadas pelos astrofísicos em todo o globo, vindas dos mais renomados centros de pesquisas mundial, sob o rigor do método científico. Estou falando da Universidade de Harvard, do Massachusetts Institute of Technology (MIT), entre outros.
Pensava nessa época, que a grande massa tem uma tendência para o fantástico (não foi à toa que a Rede Globo assumiu esse domínio), que a verdade nua e crua não atrai muito a atenção das turbas, toda criança quando é informada ou descobre por si mesma que Papai Noel não existe, entre os inúmeros sentimentos que experimenta, está invariavelmente uma revolta, uma frustação do sonho impossível, a magia acabou.
Essa tendência pode permanecer na vida adulta entre os menos instruídos e incultos, e normalmente é conhecida como superstição.
O aquecimento global é um fenômeno indiscutível, todos já assistimos pela televisão o assustador descongelamento das camadas polares. Mas daí atribuir-se a causa à atividade humana, seja industrial, emissão de gases pela queima de combustível fóssil e outras, atualmente é pelo menos risível.
Ninguém tem a obrigação de ser um expert em astrofísica, mas em plena era da informação “buscável”, não seria muito esperar-se pelo menos um conhecimento “googlável”.
Infelizmente, a maior parte das informações sérias e confiáveis estão em inglês, mas o próprio Google possui um tradutor excelente!
Para simplificar a questão, o aquecimento global é devido basicamente às mudanças cíclicas nas órbitas dos planetas de nosso sistema solar, com mínimas variações nos eixos de rotação dos astros, porém com intensas repercussões nos fenômenos climáticos em cada um. Na história de nosso planeta essas variações, que incluem as eras glaciais, são cíclicas, os períodos variam de milhões de anos a até dezenas de anos!
Em 2005 a NASA publicou os dados de seu projeto NASA’s Mars Global Surveyor and Odissey no qual menciona que a camada de gelo no Polo Sul de Marte está sofrendo um descongelamento por três verões consecutivos, e as temperaturas da superfície de Vênus tiveram uma elevação média de 470ºC para 513ºC. Será que a agressão ao ambiente aqui na Terra foi tão grande para causar tudo isso?
A agência oficial National Oceanic & Atmosphere Administration (NOAA), a NASA e a International Solar Energy Society (ISES) anunciaram o Solar Prediction Panel, que resumindo, é uma previsão, muito bem fundamentada, do comportamento do astro maior de nosso sistema solar. O Sol está sofrendo uma série de erupções, com orientação leste-oeste, o que está revertendo sua polaridade magnética e desencadeando um novo ciclo. Tal atividade solar está tendo e terá grande impacto nas temperaturas da Terra, particularmente nas grandes latitudes e também no Polo Norte e Sul. Além do aquecimento, esses fenômenos ainda terão grande influência em muitos acidentes climáticos aqui, principalmente os furacões, e 2012 será um ano com muitos deles (jonchristianryter.com).
Ian Wilson um dos principais astrônomos do Hubble Space Telescope Institute, em Baltimore, relatou à Comissão Ambiental do Senado norte-americano que o Protocolo de Kyoto forçaria a economia mundial gastar trilhões de dólares, ao passo que as pesquisas atuais demostram claramente que o aumento de dióxido de carbono na atmosfera não afetaria as temperaturas, como os ambientalistas têm alardeado.
Bem, e os ambientalistas? Eu particularmente não teria coragem de chama-los como os cientistas internacionais estão se referindo a eles, como eco-alarmistas e eco-idiotas.
Mas me pergunto, e Al Gore como fica agora? Acho que muito bem e obrigado, depois da projeção mundial que obteve em cima dessa falácia e acabou ganhando até o prêmio Nobel.
Vendo que muitas pessoas, no mundo todo, com nível universitário e instrução não desprezível entraram “de cabeça” nessa canoa furada, lembro-me do Flash Gordon ou da Jornada nas Estrelas, cujo fantástico faturamento só foi possível graças aos Discos Voadores e UFOs das décadas de 50 e 60.
Para terminar quero fazer justiça a um astrônomo e pesquisador brasileiro da Universidade de São Paulo, Prof. Dr. Ronaldo Rogério de Freitas Mourão, que em 1992 escreveu Ecologia Cósmica, Livraria Francisco Alves Editora S/A (não sei se saíram outras edições), é um livro de divulgação científica para leigos. Garanto que se muitos dos intelectuais brasileiros tivessem lido essa obra, não teriam perdido a oportunidade de ficarem calados!