Dilma foi ao Senado da República se defender no processo político e
democrático de impedimento de seu mandato, criar factóides e principalmente
confirmar para os anais da história a pior escolha democrática que o Brasil
já fez. Na ilha da fantasia do Lulopetismo tornou-se surreal a roubalheira,
os escândalos e a corrupção, mas ainda estou otimista. Quanto o assalto a
Petrobrás e quem sabe a Eletrobras, Banco do Brasil, BNDES, Caixa Econômica
Federal. Bilhões roubados do pobre brasileiro que paga impostos, dos que
sofrem, dos que realmente são patriotas, ainda estou otimista. Quanto o
“Petrolão”, e parafraseando o chefão da quadrilha que tomou o Brasil de
assalto, “Nunca na história desse País” se roubou tanto dos cofres públicos
e uma investigação foi tão a fundo, tantos foram indiciados, tantas provas
reunidas, tantos figurões na cadeia. Polícia Federal, Juízes e Procuradores
estão dando um show de estratégia, capacidade técnica, patriotismo e
celeridade. A cada dia a teia está mais densa e os envolvidos se arrolam e
enrolam nela. Há dias, Luis Inácio Lula da Silva, quem sabe o chefe da
quadrilha, foi indiciado por crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e
falsidade ideológica. A ex-primeira-dama Marisa Letícia e o presidente do
Instituto Lula, Paulo Okamotto, também foram indiciados. Desde a
redemocratização (1985-2015), nunca vi forças tão unidas em prol da justiça.
Onde está o Partido dos Trabalhadores que desfraldou a bandeira da
moralidade pública como principal ativo da construção de seu processo de
legitimação levando o Lula ao poder? Certamente a grande maioria dos
petistas, a militância de base, é contra a corrupção. Mas ela vem sendo
submetida a um silêncio obsequioso. Silêncio que perigosamente se vai
tornando costume e perda de capacidade de indignação. O problema vai além:
setores do PT, de outros partidos de esquerda e até mesmo intelectuais
insistem com argumentos justificadores de que as denúncias representam uma
criminalização da política e dos políticos. Ora, se houvesse um denuncismo
vazio, destituído de fatos, o argumento até poderia ser levado a sério.
Dilma foi impedida democraticamente de continuar presidente. O Brasil está
em festa. Basicamente um poste eleito, uma peça de marketing político que
usou de sua inabilidade desastrosa para nos deixar seu legado; levou o País
a uma depressão econômica e política sem precedentes e também destruiu o
Lulopetismo.