O Brasil com o crescimento do PIB – Produto Interno Bruto de apenas 1,1% em 2019, menor que em 2017 e 2018, anos com crescimentos iguais de 1,3%, passou aos analistas econômicos uma visão pessimista de crescimento para este ano, menor que 2%.
Duas condicionantes dependentes da gestão do governo desacreditam a economia: – São as indefinidas Reforma Administrativa e a Reforma Tributária, que não saem da retórica e das intenções. Essa inércia conjugada com a questão ambiental; com a forte sangria de dólares que estavam investidos na Bolsa, cuja saída já totaliza R$ 44,8 bilhões e a queda de preços das commodities primárias que o País exporta: minérios, petróleo e alimentos, gerando déficit na Balança Comercial, requerem ações rápidas e pontuais da equipe econômica para melhorar o astral da economia que, até o momento, ainda não é ruim.
No cenário internacional, o coronavírus vem provocando paralisações e ritmos mais lentos na atividade econômica mundial, principalmente pela brutal queda da atividade produtiva na China, maior fornecedora global de insumos e matérias-primas para as indústrias de eletroeletrônicos, veículos, máquinas e equipamentos, que já prevêem redução de produção para o próximo mês de abril.
Na cadeia de valores, todos os outros setores, como o comércio, turismo e serviços de forma em geral, já estão sentindo fortes abalos em suas atividades.
O Banco Central do Brasil vem executando, com maestria, a sua política monetária. Neste mês está liberando cerca de R$ 153 bilhões de recursos de compulsórios e encaixes técnicos para os Bancos Comerciais, objetivando aumentar a liquidez na economia e reduzir os juros no mercado.
Também tende a reduzir a SELIC de 4,25% ao ano para 4,00% ao ano. Estão faltando as ações do Ministério da Economia.
MESSIAS MERCADANTE DE CASTRO é professor da UNIANCHIETA, autor do livro “O Gerenciamento da Vida Pessoal, Profissional e Empresarial” – Ed. M. Books – SP e Gestor de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia de Jundiaí.
