São tímidas, até aqui, as medidas econômicas para tentar animar a economia. Presumivelmente, estamos reféns da aprovação da Reforma da Previdência para que, posteriormente, a área econômica do Governo, venha a liberar medidas e propostas mais efetivas, como a Reforma Tributária, a desoneração sobre os empregos e muitas outras, à disposição das Autoridades econômicas,
A retração da nossa economia tem vitimado milhares de pequenos empresários que encerraram suas atividades e cerca de cinqüenta milhões de pessoas, entre os 12,8 milhões de desempregados e 38,2 milhões na informalidade. Num processo de “causa e efeito”, são 50 milhões que não só perderam a proteção social com a Previdência e Planos de Saúde, mas também que deixaram de contribuir para a seguridade social, agravando o déficit experimentado no Orçamento Público.
É muito difícil considerar que com tanta exuberância interna, o Brasil tenha um desempenho tão desanimador como crescer apenas 0,5% em 2014; (-) 3,5% em 2015; (-) 3,3% em 2016; 1,1% em 2017; 1,1% em 2018 e, um percentual inferior a 1% neste ano. Nesses seis anos, a nossa população cresceu cerca de 5% e o PIB – Produto Interno Bruto diminuiu.
Vivemos uma espécie de “armadilha da iliquidez”: O País não investe porque não há recursos e não tem recursos porque não investe e não cresce.
Há duas décadas que patina os investimentos em infraestrutura. Em 2018 o País aplicou apenas 1,87 do PIB na infraestrutura. Para um crescimento sustentável do País, o ideal deveria ter sido de 4,15%.
O Governo trabalha na regulação das privatizações e concessões para que o setor privado seja o protagonista desses investimentos, que poderão atingir, ao longo do tempo, cerca de R$ 200 bilhões. Esse é o caminho.
MESSIAS MERCADANTE DE CASTRO é professor da UNIANCHIETA e autor do livro “O Gerenciamento da Vida Pessoal, Profissional e Empresarial” – Ed. M. Books – SP e Gestor de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia de Jundiaí. E-mail: messiasmercadante@terra.com.br