O Dia da Mãe

Tudo começou nos anos 50 – 1850s! – quando a americana Ann Reeves Jarvis organizou equipes de mulheres e formou os chamados “grupos de trabalho do Dia da Mãe…

Tais grupos visavam melhorar as condições sanitárias e diminuir as taxas de mortalidade infantil, combatendo doenças e tentando minimizar a contaminação do leite.

Atuaram também ativamente no atendimento aos soldados feridos – nortistas ou sulistas – durante a Guerra Civil nos anos de 1861 a 1865.

Após a guerra, Jarvis continuou se empenhando em promover a reconciliação dos ex-combatentes, ao mesmo tempo em que mobilizava mulheres pra se envolverem mais no papel politico de promover a paz.

Contudo, foi sua filha Anna Jarvis a maior responsável pela criação do “Dia da Mãe” (“Mother’s Day”) como o conhecemos.

Ironicamente, Anna não teve filhos, mas a partir da morte de sua mãe em 1905, dedicou-se freneticamente à criação de um dia dedicado à mãe, e, gradualmente, cidades americanas passaram a estabelecer um dia especial pra homenagear a mãe de seus cidadãos.

A adesão de mais cidades e estados foi crescendo até que o presidente Woodrow Wilson oficialmente determinou o segundo domingo do mês de maio para a celebração.

Era o ano de 1914, o que faz deste 2014 o ano do centenário oficial desse dia tão especial!

Hoje, mais da metade das nações celebra o evento com os americanos, ou seja, no segundo domingo do mês de maio.

Outras tantas ajustaram seus calendários em função da existência anterior de outros feriados nacionais importantes.

Mas nenhuma delas deixou de destacar um dia pra prestar tributo à mulher que mais se aproximou da concepção de santa em qualquer religião…

Na aspiração de sua fundadora, o “Dia da Mãe” não deveria ter se tornado o “Dia das Mães” puramente comercial que começou a se formar logo em seguida à criação da data, contra o que lutou até o final de sua vida, ocorrido na miséria, internada num sanatório.

Apesar dos protestos vãos de Anna Jarvis, as vendas do comércio ocidental que antecedem o dia do evento em homenagem âs mães só perdem para as vendas natalinas…

Mas ficam suas palavras:

– “É o dia em que você vai pra casa e o passa com sua mãe, agradecendo-a por tudo que ela fez. Não é um preito a todas as mães. É uma exaltação à melhor mãe que você conheceu – a sua mãe! – como filho ou filha!”

Um felicíssimo dia àquela que você, privilegiado numa relação única, sublime e atemporal, chama de “mamãe”, “mãe”, “mã”, “manhê”, “mama”, “mamis”…. e ela ainda responde, com brilho nos olhos, sempre e prontamente: “o que você quer, meu amor?”…