A crise de crédito tirou R$ 1 trilhão da economia e aprofunda a recessão econômica.
O volume de crédito que deixou de circular no País, para pessoas físicas, atingiu um total de R$ 614,3 bilhões e, para pessoas jurídicas, R$ 385,7 bilhões.
Duas condicionantes provocam aumento da demanda por crédito: o crescimento do PIB – Produto Interno Bruto e a inflação que gera, sequencialmente, aumento nos preços dos bens e serviços e, como conseqüência, a perda de poder de compra da moeda que, naturalmente, precisa ser recomposta, pelo aumento equivalente de moeda e crédito em circulação na economia.
Entre muitos dados negativos, nos campos da economia e da política, o encolhimento do crédito provoca grande preocupação, pelo estrago que faz na atividade econômica.
Irvin Fisher (1867 – 1947), economista americano, grande econometrista e monetarista, que ficou famoso por uma Fórmula de Trocas, que demonstra que o necessário equilíbrio entre as variáveis monetárias – moeda e crédito em circulação e as variáveis reais – bens e serviços transacionados, proporciona estabilidade nos preços, neutralizando pressões inflacionárias.
Entretanto, uma forte retração de crédito na economia, como o nosso de R$ 1 trilhão, provoca, inexoravelmente, uma profunda recessão econômica, com todos os seus efeitos, como os 12 milhões de desempregados, a falência de 1,5 milhões de empresas, mais l,5 milhões de empresas em recuperação judicial, além da quase falência do Setor Público em nosso País e, também, consequentemente, a queda da inflação, como estamos verificando.
Cabe aqui, entretanto, por ser necessário e oportuno, duas observações importantes: o desempenho da nossa economia: crescimento de 0,5 % em 2014; queda de 3,5 % em 2015 e, novamente, queda de cerca de 3,5 % neste ano, são condicionantes que exigem um menor volume de moeda e crédito na economia, mas que, todavia, não chega perto do enxugamento ocorrido. Outro fator que provoca o mesmo efeito, é a queda significativa da inflação, que exige menos estímulos monetários e creditícios no País, já que danifica menos a perda de poder de compra do consumidor.
A grande depressão que estamos vivendo é fruto de múltiplas falhas na condução da política econômica, submissa a interesses políticos de poder e, também, de ações dos agentes econômicos, que, naturalmente, se protegem diante das incertezas quanto ao futuro do País.
MESSIAS MERCADANTE DE CASTRO é Professor de Economia do Unianchieta e autor do livro “O Gerenciamento da Vida Pessoal, Profissional e Empresarial” – Ed. M. Books – Mercadante Consult. Empresarial – Email: messiasmercadante@terra.com.br
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