GOVERNO INIMIGO DA EDUCAÇÃO

Os duros e inevitáveis ajustes fiscais promovidos pelo Ministro da
Economia Joaquim Levy, são medidas emergenciais para reduzir o caos
econômico provocado pelo Partido dos Trabalhadores (PT), assim como pela sua
máquina criminosa de manutenção do poder. Há dias foi anunciado o maior
corte orçamentário desde 2002, algo em torno de R$ 70 bilhões. Poderíamos
comemorar, principalmente se o governo encabeçasse o exemplo demitindo o
exército de companheiros arvorados nas tetas da república, na maioria
sangue sugas comissionados que transformam o público em privado. Os cortes
atingirão os megalômanos 38 ministérios de Dilma. Dentre os que mais
sofrerão está o badalado e ineficaz Programa de Aceleração do Crescimento
(PAC) com R$ 25,7 bilhões, o Ministério da Saúde com R$ 11,7 bilhões e o
Ministério da Educação com R$ 9,4 bilhões. Aponta-se que o desemprego no
primeiro trimestre tenha atingido 7,9%. A falta de trabalho é uma das
portas da miséria. Ao lado do trabalho, a educação e a família são portas
de saída da pobreza. O alto número de jovens que abandonam a vida escolar
denuncia o verdadeiro abismo que separa a escola e as camadas mais
vulneráveis da sociedade. Uma educação de qualidade para todos só poderá ser
construída a partir do investimento público na capacitação dos educadores em
relação a essa problemática social, fato que nunca ocorre pelos consecutivos
cortes orçamentários. Povo ignorante leva facínoras ao poder. Povo ignorante
não se importa pela “bolivarização” de nossa democracia, muito menos com
rábulas como Lula, Dirceu, e toda gangue do “Mensalão” e do “Petrolão”. É
fundamental que cessem o “emburrecimento” do povo com educação maciça em
todas camadas sociais. Dessa forma será possível adequar o ensino aos
valores, tradições e cultura da população e, ao mesmo tempo, construir
diálogos com instituições locais que atuem como parcerias no desafio de
manter crianças e jovens na escola, aprendendo a ser livres, democratas,
exigentes, justos e éticos. A distância entre escola e família se coloca
como condição de imobilidade e da desobrigação da escola com relação aos
problemas sociais e políticos. O desenvolvimento de uma política educacional
mais próxima desse universo ocupa lugar central na construção de uma ”
Pátria mãe gentil”, pois hoje nem madrasta consegue ser.