Ninguém perde ficando de boca calada. Dentro da pandemia de Covid-19, vivemos uma epidemia de discursos idiotas de idiotas seniores e candidatos ao título. A começar de nosso Presidente Jair Bolsonaro, líder da oitava potência econômica mundial e sexta maior população, quinto maior território com a maior biodiversidade, principal plataforma exportadora de alimentos, não para de vociferar asneiras. Difícil escolher o maior despautério, de ameaças a pólvora a nosso maior parceiro comercial e maior potência bélica do planeta até pitos recorrentes ao vice-presidente, abnegados ministros e generais. Bolsonaro, resultado de voto útil, já que seu concorrente em segundo turno Fernando Hadad na verdade era o “longa manus” de um marginal aprisionado, terá que ser engolido, mas há limites. Parece que o besteirol passa pelos principais comandantes do Brasil dentre os quais o presidente do Senado David Alcolumbre, presidente da Câmara Rodrigo Maia, juízes do Supremo Tribunal Federal com algumas exceções, alguns governadores a começar de João Dória. Parece que vale o “quanto pior melhor”. Observando as campanhas municipais da região de Jundiaí me sinto a frente de algumas propagandas de circo de horrores. Mostrar-se uma aberração parece ser uma estratégia interessante para as urnas, e o que é pior, alguns candidatos, hoje eleitos, não precisavam encenar, são naturalmente assim. A composição executiva municipal é a base da sociedade, estão próximos àqueles que mandarão nas urnas. Como projetar um futuro sem idiotas federais e estaduais se municipalmente elegemos cretinos, aventureiros e aproveitadores? Luiz Inácio Lula da Silva, Jair Bolsonaro, Tiririca e todas outras caricaturas surgem à medida que as urnas municipais são negligenciadas. Não discuto o voto obrigatório, mesmo crendo que não é democrático, sempre discuto planejamento e investimento em educação. A Revisão do secular Plano Nacional de Educação e a garantia que o dinheiro chegue integralmente na base, pode mudar todo desempenho do Brasil em três décadas e dessa forma poderíamos dar saltos exponenciais em todos índices econômicos e em consequência sociais. Enquanto não encontramos o caminho do aprimoramento da educação dos brasileiros, temos que nos concentrar em eleger melhor. Sempre existem bons candidatos, que as vezes não dizem o que queremos ouvir, não prometem soluções mirabolantes, não estão tão próximos de nós e principalmente não são idiotas, falastrões.