INSUSTENTABILIDADE AMBIENTAL

O universo expande-se há 14 bilhões de anos e a Terra surgiu há cerca de 4,5 bilhões. O surgimento da água nos três estados físicos é a pedra angular de toda evolução do Planeta e o surgimento da vida. Há 11.000 anos, os homens vagavam como caçadores e coletores. Ao descobrir a agricultura, passa a viver de forma destacada desprendendo-se da natureza. Há 9.000 anos surgem as primeiras civilizações que não interferiam no meio ambiente. Há cerca de 1952 anos, os primeiros problemas ambientais relatados pelo pensador romano Sénica ao mencionar o forte odor da ruas da antiga Roma . Até o século 17 as relações do homem e do meio ambiente não conflitavam, exceto fatos pontuais como a quase completa extinção do pau-brasil. No século 18, a intensificação dos danos ambientais iniciou com a primeira Revolução Industrial. No século 19 com a produção em massa aconteceram diversas modificações no modo de viver, como transportes mais rápidos que ampliavam os impactos ambientais. No início do século 20, o aprimoramento da tecnologia, e a ampliação brutal dos mercados eram assustadores. O meio ambiente passou a ser deteriorado com muito mais violência. Na década de 50 faltava mão de obra, e os governos envolvidos lançaram maciços incentivos a fertilidade demográfica. Na década de 60 houve a explosão da produção industrial e uma surpreendente explosão econômica, nascendo os agrotóxicos e os fertilizantes químicos. Em 1972 em Estocolmo-Suécia, a primeira Conferência Ambiental Global para se discutir o conflito que ocorria entre desenvolvimento econômico e o meio ambiente. Em 1992, realizou-se no Rio de Janeiro a Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente e ou Eco-92 reunindo 108 chefes de Estado para cunhar o Conceito de Desenvolvimento Sustentável. No final do século 20, o Brasil elaborava sua Nova Constituição que trouxe com ela a Lei de Crime de Ambiental. Em 2002 em Johanesburgo, a Rio +10, para discutir o uso dos recursos naturais. Em 2012, a Eco Rio +20, mais um fiasco. Recentemente tivemos o acordo de Paris, durante a COP – 21, que é um tratado que rege medidas de redução de emissão de dióxido de carbono a partir de 2020, que provavelmente o presidente eleito Donald Trump ogará no lixo. Em função do egoísmo, em pouco mais de 100 anos comprometemos parte do patrimônio natural que levou cerca de 14 bilhões de anos para se conceber. * Carlos Henrique Pellegrini é professor universitário e Diretor de Gestão e Sucessão Empresarial da Maxirecur Consulting, pellegrini@maxirecur.com.br