MAIORIDADE PENAL E GOVERNANTES CANALHAS

A educação é a solução de todos os males com suas três fontes básicas; a
família, a sociedade e a escola. Com a instituição da família falida e
desestruturada, perde-se a primeira oportunidade de educar-se. Mal ou bem o
Brasil uma rede formal de educação estruturada, não obstante esperarem que
as escolas ensinem o que os pais deveriam fazê-lo. Já a educação com a
sociedade, depende do meio com que nos relacionamos. Por exemplo; um menor
“recolhido” na Fundação CASA (antiga FEBEM), provavelmente se educará com o
crime, pois ali existem “menores infratores” segundo o Estatuto da Criança e
do Adolescente – ECA, ou “pivetes”, como no passado vulgarmente eram
chamados. Oportunamente, a imprensa vem divulgando crimes monstruosos
cometidos por “menores infratores”. Dentre os quais bestialidades como o
ocorrido com a pobre dentista, que agonisou por cinco minutos queimando
viva, por não ter dinheiro suficiente em um assalto. Outro exemplo é do
jovem que recebeu um balaço na cabeça, mesmo após entregar seu celular a um
“menor infrator”. Não é de hoje que o crime usa como escudo os “menores
infratores”. O ECA foi criado em julho de 1990, com estudos da década de
1980, com bases técnicas das décadas de 1960 e 1950, por tanto está
ultrapassado e fusilâmine. Para se ter uma idéia, no Brasil em 1990 a
microcomputação engatinhava, a internet era usada apenas por cientistas, a
telefonia celular nascia, os divórcios escândalizavam, mães solteiras eram
rechaçadas, não havia Parada Gay mesmo havendo gays, somente 8% dos lares
tinham mulheres que trabalhavam contra 35% hoje. Nós nos aperfeiçoamos, a
criminalidade também, por tanto temos que discutir a revisão da maioridade
criminal. Hoje não é excessão uma criança saber mais que um adulto. Isso
ocorre pela farta comunicação e tecnologia. Aos 16 anos não são responsáveis
por votar e escolher representantes? Por que não reponsabilizá-los pelos
seus crimes? Mesmo com apoio maciço da população, por que a maioria dos
governantes é contra a revisão da maioridade criminal? Tenho uma opinião.
Os maiores criminosos do Brasil usam terno e gravata. Aliás, esses eleitos
pelos pobres brasileiros, resíduo da política de “emburrecimento” promovido
pelo próprio governo há anos. Como podemos ter marginais condenados como
José Genuíno e João Paulo Cunha na Comissão de Constituição e Justiça do
Congresso? O crime está mandando em nosso País? Os vinte e três policiais
militares que nos defenderam na invasão do Carandirú poderão ir para tras
das grades, e os “menores infratores” ficam três anos recolhidos na
“escolinha do crime” saindo de lá com ficha limpa e prontos para crimes
mais sórdidos. Governo mal intensionado é sinônimo de nação falida.
Plebiscito para revisão da maioridade penal já!