No país do 4G com memória 286…

É irônico ver Dilma Rousseff chamar em público seu adversário de ‘bebum’, porque foi parado numa ‘blitz’ e se recusou a fazer o teste do ‘bafômetro’, forma popular de se referir aos testes de alcoolemia referidos na ‘Lei Seca’…

Terá esquecido que seu criador, o “presidente que nunca esteve ausente”, é o que tem fama de ‘pinguço’?

É também engraçado ouvir Lula dizer, nos comícios ‘exorcistas’ que faz pelo país, que ‘seu’ oponente Aécio Neves é o “filhinho de papai” que levará os brasileiros de volta aos ‘quintos dos infernos’ de onde ele, Lula, nos tirou…

Será que ninguém pode lhe ‘passar um bilhetinho’ lembrando que não ‘pega bem’ o pai do milionário “Lulinha, o Ronaldinho dos negócios”, discriminar desse jeito?

Como se não bastasse a baixaria dos que dizem ter “sido levados a ela”, agora vemos na TV, em edição extraordinariamente grotesca, o partido daquele que chama a presidente de “tia” chamar o outro candidato a presidente de “desrespeitador de mulheres”…

Considerando que quem acusa, mesmo que levianamente, consegue semear a semente da dúvida em terreno ‘fértil’, eis que, dos mais de 140 milhões de eleitores brasileiros, 12 milhões eram crianças menores de 12 anos antes do PT chegar aos ‘plenos poderes’ no ‘Brasil ano 2002’ – sendo que, desses agora jovens adultos, 6 milhões são mulheres – o engraçado se torna triste e o irônico, assustador.

De maneira geral, os nossos jovens eleitores de 16 a 24 anos de idade não tiveram a chance de sentir na pele infantil nem as tempestades, nem as bonanças de outros tempos – e, muito menos, interesse na pesquisa dos fatos – tão essenciais na construção da memória.

“Criançavam”, quando podiam, e ‘lula’ era só um daqueles moluscos fritos à milanesa que se comia na praia; e hoje têm apenas a crença na boa fé dos seus rábulas ‘profetas messiânicos’.

Já os mais velhos, aqueles outros quase 130 milhões… Como sair da sina da curta memória tupiniquim?

Quanto ao Lula real, catalizador do que se tolera pela geral e do que se conlui nos camarotes, se tivesse nascido nas ‘Appalachian Mountains’, muito provavelmente seria apenas um fabricante clandestino de ‘moonshine’.

Como nasceu no Brasil, estaria fadado a aplicar aquele golpe da bolinha escondida no copinho – cercado de comparsas estimulando as apostas e avisando da chegada dos “meganha” – nos calçadões do ABCD paulista.

Mas foi tão bem que chegou a presidente ‘vitalício’ da quinta maior e sétima mais rica nação do planeta!

A mídia internacional se diverte, mas, assim, fica mesmo difícil que nos respeitem lá fora…