Em artigo publicado na Folha de São Paulo dia 11/08/2013, o Economista, Samuel Pessoa registrou: “O mundo não explica o freio do Brasil”. “A desaceleração brasileira não foi compartilhada pelos demais países da América Latina, nem pelo resto do mundo”.
Na semana anterior, a Presidenta disse o contrário: “O Brasil cresce menos porque o mundo cresce menos”.
Antes da crise econômica de 2008, quando o mundo experimentava um forte crescimento global, as autoridades brasileiras passavam para a sociedade a imagem do Brasil como se fosse uma ilha de prosperidade, que crescia, tão somente, por méritos próprios, independentemente da expansão mundial e seus efeitos positivos para o mundo.
Enquanto o Governo passa para a sociedade uma imagem de “céu brigadeiro”, o PIB-Produto Interno Bruto cresce mediocremente; a inflação é alta; o déficit na Balança Comercial (de janeiro a julho é de US$ 5,0 bi) é recorde histórico; a indústria brasileira experimenta um processo de desindustrialização e baixos investimentos; a dívida Bruta do Setor Público cresce sistematicamente e o BNDES emprestou bilhões de reais para empresas que dificilmente poderão pagar toda a conta.
As manifestações nas ruas mostram que está mudando o “tempo” com muitas nuvens escuras no céu, com relâmpagos e trovoadas.
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