Em economia, mesmo esgotando os limites da “criatividade”, não é possível mudar os números em sua essência absoluta. Ás vezes, é possível relativizar os fatos, contextualizando as variáveis e os acontecimentos.
Uma outra realidade materializa-se quando, com base em um conjunto de informações, estabelece-se um nível de possibilidades para um futuro próximo.
Desprezar esses números é incorrer em erros que podem custar caro para os agentes econômicos e o país.
O início deste ano, com quatro fatos relevantes, como a queda de ritmo da economia da China; a redução de estímulos à economia americana, como vem praticando o FED – Federal Reserv dos USA; a forte desvalorização do peso argentino e do bolívar venezuelano frente ao dólar, nos indicam que teremos um ano difícil e que vai exigir do governo mudanças substanciais na política econômica, já no curto prazo, principalmente, para o tripé: taxa de juros, taxa de câmbio e política fiscal.
Essa previsão não é nem gratuita e nem cega e, não agir diante desses fatos, pode nos levar a caminhos indesejáveis para o país.
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