Ainda com os últimos suspiros deste último dia útil desta década do século 21, sob a dominância da pandemia do Novo Coronavírus – COVID-19, o mundo, confiante nas vacinas, projeta uma perspectiva mais positiva para a próxima década que se iniciará em 1º de janeiro próximo.
Estamos deixando para trás, dez anos de muitas dificuldades, sacrifícios, mas, também, de soluções e esperanças.
Em 2008/2009, o grande abalo financeiro do “subprime” nas principais economias, provocou a quebra do LEHMANN BRODHERS nos Estados Unidos e grandes dificuldades nos mercados financeiros naquele País, Europa e Japão, com uma forte ampliação do desemprego. O mundo passou por dificuldades e cresceu moderadamente.
Nesta década de 2011 a 2020, a economia brasileira cresceu apenas 2,2%, sendo que a população cresceu cerca de 7%, e no mundo, o PIB – Produto Interno Bruto, no mesmo período, cresceu aproximadamente 30,3%.
Neste final de ano, no Exterior, o Reino Unido e a União Europeia ratificaram o BREXIT saída do Reino Unido do Mercado Comum Europeu para 31/12/2020, mas, celebraram um Acordo de Livre Comércio entre as partes, que precisa ser ratificado pelos respectivos parlamentos até 31/12/2020.
Nos Estados Unidos, Donald Trump cederá a presidência americana ao democrata, Joe Biden, que deverá desfazer o alinhamento retórico negacionista em relação à OMS – Organização Mundial da Saúde; OMC – Organização Mundial do Comércio; ONU – Organização das Nações Unidas; acordo do clima de Paris e caminhar para a retomada do diálogo de livre comércio mundial e, em relação a China, negociar com mãos firmes sem confronto comercial
Retomando ao Acordo do clima, os Estados Unidos não só estimulará a economia de baixo carbono em todo o mundo, mas, somará esforços com os grandes investidores mundiais na cobrança desse alinhamento dos países receptores de poupanças externas, sem o qual, como de certa forma já vem acontecendo, não receberão investimentos fundamentais para a evolução de suas economias.
A tendência é que, gradativamente, essa exigência, atinja Estados nacionais e municípios em todo o mundo.
Na China, Xi Jinping ganhou forças junto ao Partido Comunista e, também na reunião plenária do Comitê Central, garantindo mais uma década de plenos poderes, o que o ajudará nas negociações comerciais com os Estados Unidos já no início de 2021.
Na Rússia, Vladimir Putin garantiu a sua longevidade na presidência, com plenos poderes.
No Brasil, os desafios que já escrevemos em outras oportunidades e que todos conhecemos, deverá ter como primeiro passo de superação, a vacinação em massa, sem viés político.
As reformas administrativas e tributárias; o grave desiquilíbrio fiscal; o baixo nível de crescimento econômico e o abismo social que atinge 50 milhões de brasileiros são outros desafios que precisam, cada um ao seu modo, serem superados pelo nosso País. Feliz 2021 para todos.
Messias Mercadante de Castro é professor da Unianchieta e gestor de desenvolvimento econômico, ciência e tecnologia da Prefeitura de Jundiaí.
Estamos deixando para trás, dez anos de muitas dificuldades, sacrifícios, mas, também, de soluções e esperanças.
Em 2008/2009, o grande abalo financeiro do “subprime” nas principais economias, provocou a quebra do LEHMANN BRODHERS nos Estados Unidos e grandes dificuldades nos mercados financeiros naquele País, Europa e Japão, com uma forte ampliação do desemprego. O mundo passou por dificuldades e cresceu moderadamente.
Nesta década de 2011 a 2020, a economia brasileira cresceu apenas 2,2%, sendo que a população cresceu cerca de 7%, e no mundo, o PIB – Produto Interno Bruto, no mesmo período, cresceu aproximadamente 30,3%.
Neste final de ano, no Exterior, o Reino Unido e a União Europeia ratificaram o BREXIT saída do Reino Unido do Mercado Comum Europeu para 31/12/2020, mas, celebraram um Acordo de Livre Comércio entre as partes, que precisa ser ratificado pelos respectivos parlamentos até 31/12/2020.
Nos Estados Unidos, Donald Trump cederá a presidência americana ao democrata, Joe Biden, que deverá desfazer o alinhamento retórico negacionista em relação à OMS – Organização Mundial da Saúde; OMC – Organização Mundial do Comércio; ONU – Organização das Nações Unidas; acordo do clima de Paris e caminhar para a retomada do diálogo de livre comércio mundial e, em relação a China, negociar com mãos firmes sem confronto comercial
Retomando ao Acordo do clima, os Estados Unidos não só estimulará a economia de baixo carbono em todo o mundo, mas, somará esforços com os grandes investidores mundiais na cobrança desse alinhamento dos países receptores de poupanças externas, sem o qual, como de certa forma já vem acontecendo, não receberão investimentos fundamentais para a evolução de suas economias.
A tendência é que, gradativamente, essa exigência, atinja Estados nacionais e municípios em todo o mundo.
Na China, Xi Jinping ganhou forças junto ao Partido Comunista e, também na reunião plenária do Comitê Central, garantindo mais uma década de plenos poderes, o que o ajudará nas negociações comerciais com os Estados Unidos já no início de 2021.
Na Rússia, Vladimir Putin garantiu a sua longevidade na presidência, com plenos poderes.
No Brasil, os desafios que já escrevemos em outras oportunidades e que todos conhecemos, deverá ter como primeiro passo de superação, a vacinação em massa, sem viés político.
As reformas administrativas e tributárias; o grave desiquilíbrio fiscal; o baixo nível de crescimento econômico e o abismo social que atinge 50 milhões de brasileiros são outros desafios que precisam, cada um ao seu modo, serem superados pelo nosso País. Feliz 2021 para todos.
Messias Mercadante de Castro é professor da Unianchieta e gestor de desenvolvimento econômico, ciência e tecnologia da Prefeitura de Jundiaí.