Matéria publicada no Jornal O Estado de São Paulo, em 24/07/2016 – mostra que no período de 2008 a 2015, os Estados brasileiros gastaram 40% a mais que a reposição da inflação, em gastos com pessoal. Quase o dobro dos gastos reais no período de 2000 a 2007 e totalizou R$ 100 Bi.
Ocorreu que, a partir de 2008, houve um relativo relaxamento quanto ao cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal, que proíbe todos os Entes Federativos, de gastar mais do que arrecadam. O Governo Federal autorizou Estados a contrair novas dívidas.
O resultado é conhecido pela Sociedade Brasileira – uma dívida mobiliária do Setor Público (Municípios, Estados, União e Empresas Estatais) – Dívida Interna, que tende para o final deste ano, atingir o montante de R$ 3,2 trilhões.
A história econômica mundial nos mostra que quando houve um período de gastos excessivos na economia; movimentos especulativos; bonança excessiva e etc., logo após, o mundo passou por “choques” que traumatizaram as economias e os países. Mais recentemente, em 2008, os USA e a Europa experimentaram uma “crise de liquidez” – o sub-prime e as economias buscam, até hoje, um reequilíbrio das finanças públicas e dos negócios.
No Brasil, o inchaço da máquina e os déficits crescentes no Setor Público, ao longo de muitos anos, provocarão, como, aliás, já vem provocando, uma grande “crise”, no Setor Público, com reflexos negativos para toda a economia, como os que já estamos vivendo.
No setor privado, se há desmandos na gestão de uma empresa, com prejuízos na produtividade, com custos elevados e situação seqüencial de prejuízos, por um período longo, provoca, como conseqüência, a quebra da empresa.
No Setor Público, dependendo da gravidade dos números, o desfecho poderá não ser diferente, com uma ressalva, o Contribuinte, de alguma forma, através do aumento de impostos, pagará a conta.
Esse eventual e insuportável ônus, se ocorrer, se dará em função do desconhecimento, pela Sociedade, da realidade da Gestão do Setor Público, no País.
Estamos muito próximos de um estrangulamento total nesse setor, que, atualmente, sufoca a iniciativa privada. Portanto, logo, com muita proximidade, medidas duríssimas, mas necessárias, virão sobre o Setor Público para evitar a falência do País.
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