ATÉ QUE PONTO?

Em algum momento, em algum lugar, algo está se concretizando, parcialmente ou integralmente, em todo o mundo.

Até que ponto será sempre uma reflexão que exigirá um posicionamento de cada pessoa acerca das múltiplas dimensões da vida: – a pessoal; familiar; profissional; empresarial; social e muitas outras.

Se tratarmos como respostas, elas não podem ser fáceis, displicentes, inconsequentes, emocionais, temporais, desequilibradas ou, simplesmente, vagas. O mundo não nos permite responder a esses grandes desafios, em suas múltiplas faces, apenas por respondê-las sem qualquer compromisso com a verdade íntima de cada um, o que seria também um lamentável erro.

As respostas que dermos a nós mesmos irão retratar os nossos posicionamentos na vida, em nossa existência , sem que seja uma verdade absoluta, onde poderemos e deveremos chegar.

A presente questão nos remete, quase que automaticamente a outras questões: Quais os nossos limites? Será que “até que ponto” é o nosso limite mínimo de equilíbrio ou o nosso limite máximo? É preciso pensar e ter presente que os nossos limites dependem dos objetivos; da disciplina; da vontade; da perseverança e da determinação de cada um. É sim possível ultrapassar os próprios limites.

O amalgama de todas as virtudes, objetivos no trabalho, na vida pessoal, familiar e empresarial é a fé. É ela que nos dá forças para prosseguirmos em nossas jornadas. Todavia, a fé não é involuntária, passageira, de momentos alegres ou tristes, a fé precisa ser alimentada todos os dias, em todas as oportunidades de nossas vidas, e, assim, ela será a pedra fundamental e o nosso sustentáculo e inspiração, além da nossa afirmação do que somos e para que viemos.

Materialmente, a evolução pessoal da cultura, do conhecimento e da sabedoria de vida, através da educação, conjugados com o trabalho e objetivos, pode remeter todas as pessoas para um patamar superior, anteriormente, inimagináveis.

Como tudo na vida “até que ponto” não deva representar o estabelecimento, implícito ou explícito, de “ limites”, mas sim, de “desafios” que todos poderemos ultrapassá-los e vencê-los.

MESSIAS MERCADANTE DE CASTRO é professor da Unianchieta e gestor de desenvolvimento econômico, ciência e tecnologia da Prefeitura de Jundiaí.