Por mais de uma década pesquisei sustentabilidade, em especial efeitos e causas do aquecimento Global. Hoje entendo que os principais países emissores de dióxido de carbono (CO2), o principal gás responsável pelo efeito estufa, adotam políticas mitigatórias, bem ou mal, o Brasil o faz. Segundo dados do Global Carbon Atlas, em 2018 nosso País foi o 14º que mais emitiu CO2, sendo que os primeiros e de longe foram na ordem China, USA, Índia, Rússia e Japão. Já os principais responsáveis pelo efeito estufa foram na ordem USA, China, Rússia, Alemanha e Índia. Fica claro que o que acontecerá nas próximas décadas vai depender criticamente do que os principais emissores mundiais fizerem. Em parte, isso está ocorrendo desde a Primeira Revolução industrial em 1760. Desde sempre a riqueza é diretamente proporcional a capacidade de explorar o meio ambiente de forma sustentável ou não sustentável, termo que nasceu na ECO RIO 1992. Nesse momento a esquerda caviar e os países ricos querem que o Brasil seja o guardião do Planeta Terra. Podemos ser, e qual a indenização? O Programa de Crédito de Carbono, fundo que deve compensar os cuidados mitigatórios de emissão de gases efeito estufa e a não exploração dos recursos naturais são como “Saci Pererê” que dizem que existe, mas é difícil de vê-lo. Quando se politiza meio ambiente quem perde é o Planeta Terra e sua biodiversidade. Sustentabilidade é assunto para peritos e não para políticos. Os ditos progressistas são míopes, já nosso governo afoito e como não entram em acordo a natureza padece. Atribuir somente ao governo Bolsonaro as queimadas da Amazônia ou qualquer outro lugar é no mínimo desonesto. Nosso Presidente responde ao clamor do povo da forma com que pode, do mesmo jeito que Dilma, Lula e Fernando Henrique o fizeram. Talvez nesse deserto de bom senso encontremos nosso vice-presidente Gen. Amilton Morão, que sabe do que fala e está lidando com o assunto da forma que de fato merece, ponto positivo ao Presidente Bolsonaro que atribuiu a Amazônia a um profissional. A União Europeia e os USA tratam o Brasil como País eco terrorista e defendem retalhação na economia, nada disso, os interesses são mercadológicos e a oposição ao Governo Bolsonaro embarca como franguinhos em autêntico crime de lesa a Pátria. Me admira tal Fla- Flu e sei que não é ingenuidade, apenas mesquinhes, ambição de quem ainda não aceitou o resultado das urnas. Infelizmente nossa política transforma o assunto Meio Ambiente em massa de manobra para regimentar mais e mais ignorantes.
Carlos Henrique Pellegrini é professor universitário e Diretor de Gestão Empresarial e de Sucessão Familiar da Maxirecur Consulting.
Carlos Henrique Pellegrini é professor universitário e Diretor de Gestão Empresarial e de Sucessão Familiar da Maxirecur Consulting.