CAOS NA CHINA

A seguir narrarei o momento socioambiental vivido pelo gigante Chinês. O
mundo volta-se ao super desenvolvimento que esse super País vem passando,
assim como o conseqüente extermínio dos recursos e serviços naturais, bem
como suas emissões de gases que intensificam o efeito estufa, já que essa
nação tem 1,3 bilhões de habitantes, cerca 22 % da população mundial. De
fato, o Produto Interno Bruto (PIB) Chinês, está em mais de US$ 2 trilhões,
superado apenas por Estados Unidos, Japão e Alemanha. Nesse processo
acelerado, o setor de serviços já responde por mais de 40% do produto total
e absorve tantas pessoas quando o setor secundário – conseqüência também da
rápida urbanização, que nas últimas décadas incorporou à população das
cidades mais de 200 milhões de pessoas e pretende incorporar outros 300
milhões em poucas décadas a mais. É difícil até imaginar o que significara a
expansão do consumo com mais esse contingente urbano, equivalente a uma vez
e meia a população brasileira, mas certamente implicará em forte pressão
sobre o uso do solo, da água e outros recursos e serviços naturais para
prover os alimentos e outros bens que esse contingente deixará de ter no
campo, assim como sobre o consumo de energia – a China responde por cerca de
13 % das emissões globais de dióxido de carbono e planeja implantar 500
usinas que utilizarão combustíveis poluidores fósseis. Os dados mais
recentes dizem que mais de um terço do território Chinês já enfrenta
problemas graves de erosão. O país perdeu mais de 1,6 bilhão de toneladas de
solo por esse motivo em 2009, segundo a Agência Xinhua, o que é muito grave,
já que a China com mais de 20% da população mundial, só tem 10% da terra
arável do planeta. Também o sobre uso de água é problemático. A China,
segundo o Ministério dos Recursos Hídricos, consome cinco vezes mais água
que a média mundial. Sozinha, a China já responde pelo consumo de 32% do
arroz produzido no mundo, 47% do cimento e 26% do aço. Mas só tem 8% da água
do planeta, para 22% da população global. A partir da narrativa anterior
fica evidente a necessidade de nos voltarmos ao meio ambiente, pois o barco
deles é o mesmo que estamos, e aqui no Brasil temos coisas tão terríveis
quanto.