O terceiro milênio da era Cristã está sendo marcado por fatos exagerados e inusitados que no passado ocorriam em volume e intensidades menores. Catástrofes naturais, guerras, insurgências, tráfico, terrorismo, criminalidade política, biopirataria, extinção de espécies. Desilusões e medos que invadindo nossos lares pela grandiosa rede de comunicação que é marca registrada da tão presente e temida globalização. A comunicação atinge seu objetivo com a velocidade que o capitalismo exige. Nosso País, tido no mundo como a grande esperança de desenvolvimento e prosperidade, vem passando por momentos muito críticos, (talvez os mais críticos de sua história). Contrariando o que ingenuamente possamos pensar, nossa crise não é econômica, ambiental ou política. Nossa crise é moral. O sucesso de uma nação é do tamanho da cultura de seu povo.
O Brasil é um País jovem que não investiu na educação o tanto que deveria. “Povo burro é povo interessante” para as ratazanas congressistas. Trocar uma miserável sobrevivência por votos, sempre foi prática dos nossos políticos. Não é a primeira vez que assistimos tramoias para compra de votos, mas é a primeira vez que alguém será punido por tal. Falo dos “mensaleiros”. O que sempre compensou essa tragédia foi os diferenciais que nos colocam ao lado dos países desenvolvidos como extensão territorial, reservas minerais, a destacar água, insolação, pluviometria, qualidade de suas terras, um só idioma, criatividade popular, poucas catástrofes naturais, religiosidade, miscigenação harmoniosa, ausência de guerras, policultura agropecuária, enorme quantidade de espécies animais e vegetais.
Lembram-se da indústria da seca? Existem outras formas de se explorar a desgraça de muitos a favor de poucos. Falamos por exemplo da indústria da influência política, do “deixa que eu deixo”, dos amigos do poder e etc.” O povo tem em mãos a possibilidade de execrar os crápulas e todo tipo de “mensaleiros” da política nacional. Convivemos com marginais que nos representam. Em época de comunicação globalizada, internet e redes sociais, houve uma natural aproximação dos eleitores de seus candidatos e dos políticos eleitos. Chegou a hora de cobrar de nossos políticos eleitos seus planos de governo. Cobrar responsabilidade e respeito ao povo.